12 mil servidores de Petrópolis terão novo banco para receber vencimentos

29/03/2023 03:29

A prefeitura formou um  grupo de trabalho com representantes de várias secretarias e empresas de economia mista para estudar a precificação da folha de pagamento de 12 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas. O grupo vai atuar por quatro meses e esse estudo vai balizar uma licitação para escolha de nova instituição financeira para gerir a folha de pagamento, ou seja, receber os recursos e disponibilizar nas contas de cada um dos trabalhadores.  Mas, não é para agora. O contrato atual vence somente em setembro do ano que vem.

R$ 22 milhões

A última licitação foi em 2018, na gestão Rossi, com contrato de cinco anos firmado com a instituição vencedora, o Santander, que pagou R$ 22 milhões – na bucha, inclusive – para administrar a folha. O valor, na época, foi considerado um milagre, tendo em vista que os bancos vêm oferecendo cada vez menos pela oportunidade de gerir as folhas.

Cautela e caldo de galinha

De qualquer forma, a nova gestão Bomtempo agora está mais cautelosa com o assunto e, por isso, essa formação até de grupo de trabalho. Afinal, em 2006, a contratação do Bradesco, sem licitação, gerou processo por improbidade. É como diz o ditado, cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

Fale-me de Petrópolis

O Museu Imperial promove amanhã, às 14h30, mais uma edição do “Fale-me de Petrópolis”. A convidada será Ana Cristina Francisco, presidente do IHP, com o tema “Abrindo os arquivos: a história da criação do Instituto Histórico de Petrópolis.” O evento é aberto ao público e não necessita de agendamento ou inscrição. Realizado desde 2016, pela Biblioteca do Museu Imperial, o encontro propõe aos convidados uma conversa norteada por um tema relacionado à história e ao passado de Petrópolis. 

Presidente do Instituto Histórico de Petrópolis, Ana Cristina Francisco é a convidada da edição de amanhã do “Fale-me de Petrópolis”, projeto do Museu Imperial.

Fila dupla liberada?

A gente vem falando aqui sobre a ação da prefeitura, que colocou placas anunciando (como manda o Conselho Nacional de Trânsito) que as câmeras de monitoramento vão também multar irregularidades de trânsito.  Essas irregularidades incluem, por exemplo, estacionamento em fila dupla. E basta ser flagrado pelas câmeras para receber o multão. Mas leitores da coluna já identificaram ruas onde o trânsito é medonho, por causa de escolas e que não estão com a placa, como Ipiranga e Imperatriz. E mais pessoas nos escreveram também dedurando as ruas Marechal Deodoro e Montecaseros onde não têm placa e, portanto, não terá o flagrante dos maus motoristas.

Respeito aos pets

A Companhia Onírica de Teatro apresenta sábado o espetáculo infantil “A Incrível História do Cão Sem Nome” para alunos de escolas públicas de localidades como Alto Independência, Caxambu e Nogueira. A sessão aberta ao público será às 11h, no Centro Cultural Celina de Oliveira Barbosa, em Pedro do Rio. A peça é uma comédia musicada que tem como objetivo alertar pessoas sobre posse responsável, direito dos animais e meio ambiente. A entrada é franca.

Elenco do musical “A Incrível História do Cão Sem Nome”, que será encenada sábado, em Pedro do Rio, ensinando aos pequenos o respeito com os animais.

Agora, foi!

Foram três licitações – as duas primeiras não tiveram concorrentes com documentação em dia – para a prefeitura finalmente ter uma empresa explorando a lojinha de souvenires no Palácio de Cristal. O lance inicial era de apenas R$ 2 mil, mas a empresa vencedora, a Brownie do Ton, ofereceu o triplo.

Emergência climática

Nossa vizinha Três Rios saiu na frente. Projeto de lei da vereadora Bia Bogossian estabelece que a cidade reconheça estado de emergência climática e tenha um Plano de Desenvolvimento Sustentável. Entre as metas está a neutralização das emissões de gases do efeito estufa até 2050 no município, ou seja, zerar as emissões de gás carbônico por meio de compensação ambiental. Mas, até que seja votado, a própria Câmara já deu exemplo e o plantio de mudas com esse objetivo já teve início e será uma ação permanente.

Aqui não rolou

Por aqui, a Câmara de Vereadores derrubou ontem veto do prefeito a projeto de lei do legislativo que reconhece o estado de emergência climática e estabelece meta de neutralização das emissões de gases do efeito estufa até 2050. Porém, poderia ter feito igual a Três Rios e lançado o próprio programa pelo menos na esfera do legislativo.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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