13° e salários de final de ano dos servidores em risco acende alerta na economia

14/nov 04:14

A folha de pagamento de dezembro, mais a segunda parcela do 13° salário de servidores, aposentados e pensionistas, é algo em torno de R$ 45 milhões. E já acendeu o sinal vermelho de que os 12 mil funcionários públicos, ativos e inativos, podem não receber em dia. Sem essa quantidade de dinheiro em circulação, setores de alimentação, comércio e prestação de serviços ficam temerosos de um cenário ainda pior, agravado pelo fato de não termos uma programação de Natal que atraia turistas para gastar na cidade.

Os gastos

A primeira parcela que sai no meio do ano é, normalmente, usada para colocar contas em dia, mas a segunda parte do 13° salário é para ter aquela folga nas compras, os presentes e guardar algum para material escolar, despesas de início de ano como os impostos, inclusive. Assim, o baque é para todos: empresas e a própria prefeitura, que deixa de recolher IPTU, por exemplo.

Se a cidade está à beira da falência, qual era o plano?

É uma pergunta que o petropolitano se faz e não encontra resposta. O cenário é uma cidade afundada em dívidas com as contas públicas, sem investimentos. Hoje não tem merenda, o décimo terceiro do funcionalismo pode não ser pago, o lixo tomou conta das ruas, e Petrópolis não consegue sair do lugar. Considerando que Bomtempo, melhor do que ninguém, sabe a profundidade desse buraco (que ele ajudou bastante a cavar), por que, cargas d’água, ele queria ser reeleito?

Tem que ter um motivo

Hingo Hammes desejar ser prefeito, tudo bem. Afinal, ele não tem pleno conhecimento do rombo e do que vai explodir depois, mas Bomtempo sabe. Assim, qual era o plano? Porque a gente acha meio difícil que tudo estivesse calcado num ICMS a mais que poderia cessar (como aconteceu) a qualquer minuto. E que ainda iria nos afundar mais. Por isso a pergunta que nos encafifa: qual era o plano?

Branca Fernandes, viúva do médico Salvador Fernandes, ex-presidente da Unimed Petrópolis e fundador da Usimed Petrópolis comemora seus 100 anos hoje. Dona Branca, como é carinhosamente chamada, chega ao alto de seu centenário plena, com ensinamentos aos mais jovens e até mesmo ginástica diária. Daqui, os Partisans desejam felicidades à Dona Branca que vai estar cercada da família e amigos neste dia mais do que especial.

Contagem I

Petrópolis está há 1 ano e 184 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

Contagem II

Faltam 48 dias para Petrópolis virar a página.

Melancólico

Pelo andar da carruagem, o petropolitano vai (mais uma vez) viver um final de ano melancólico, sem a contrapartida do governo para os serviços essenciais e sem a alegria de um Natal com uma programação capaz de girar a economia.

Cancelamento

Os grupos empresariais e de serviços que aguardavam uma programação condizente já começaram a chiar. Os guias de turismo vêm assinalando que há cancelamentos no turismo receptivo. Mesmo que sejam excursões e bate-volta, é algum que iria entrar e que, agora, não vai mais. Mas, agora nem adianta reclamar. Já era.

O Museu Imperial recebeu o lançamento do livro “Agapito e Leopoldina”, de Cristina Ferreira, com ilustrações de Renato Lins, monitor do Setor Educativo do Museu Imperial. Durante o lançamento, a autora Cristina Ferreira e o ilustrador Renato Lins compartilharam detalhes sobre o processo criativo e as inspirações da obra. Cristina realizou a contação da história do livro, acompanhada por músicas tocadas pelo próprio Renato, encantando crianças e adultos, proporcionando uma interação com todos os presentes.

Rotina

Petrópolis sofreu ontem, em um dia de chuva intensa, com a greve dos trabalhadores da Turp (reclamando pelo atraso no salário), que refletiu na cidade toda. Teve excesso de carros nas ruas, o preço dos carros de aplicativo foi para as alturas, muita gente não conseguiu chegar ao trabalho e aos estudos. Pela manhã, era o caos, principalmente de gente na chuva tentando uma condução. Ônibus voltaram a funcionar após o almoço, depois que o pagamento caiu na conta dos rodoviários da empresa.

Reflexão

A empresa alegou que a prefeitura atrasou o repasse do vale-educação e, por isso, atrasou os salários. Esse subsídio, no entanto, não pode ser usado para esse fim, somente para melhorias e renovação da frota; a prefeitura correu para se explicar. Os atrasos, no entanto, são uma constante, dizem os rodoviários. E isso ninguém explicou, nem empresa, nem sindicato, nem CPTrans e nem prefeitura: o que está acontecendo com a gestão da viação? E fica o medo: todo mês, se atrasar pagamento, vai ter paralisação?

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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