150 dias após a tragédia construção de casas segue sem definição
A cada tragédia das chuvas aumenta o déficit habitacional em Petrópolis e se distancia mais uma solução que coloque todas as 47 mil pessoas em áreas de risco em local seguro. E passados mais de 150 dias da tragédia das chuvas de fevereiro o governo do estado que iria licitar a construção de 340 unidades em Benfica e Mosela ainda não lançou o chamamento. Nossas autoridades locais também ainda não indicaram nem ao Estado e nem ao governo federal áreas que possam receber condomínios populares. E olha que temos a experiência de 2011 após a tragédia do Vale do Cuiabá quando um total de ‘zero casas’ foram erguidas de imediato.
Comparação
Só para uma comparação: Teresópolis recebeu 1,6 mil apartamentos no condomínio Ermitage para desabrigados das chuvas de 2011. E este ano mais 500 apartamentos começam a ser erguidos no local. São quase oito mil pessoas realojadas no total. Vamos combinar que, neste caso, a grama do vizinho está, de fato, bem mais verde que a nossa. Aliás, acho que nem mais grama a gente tem.
É bom sempre lembrar
Em toda a região serrana, após 2011, Estado e o governo federal, construíram 4,2 mil casas na região serrana, a maioria em Teresópolis e Nova Friburgo. Mas, teve caso também como em Areal que o condomínio só está ficando pronto agora, depois de 11 anos. Porém, em Petrópolis foram apenas 50 casinhas do Vale do Cuiabá, mesmo assim, uma parceria com empresários. Os 776 apartamentos do Vicenzo Rivetti só foram entregues em 2020. E até hoje é somente o que temos.
Estudo
Já a Comissão Especial de Assistência Social e Moradia da Câmara dos Vereadores anunciou ontem que está fazendo um inventário de terrenos que podem receber projetos de habitação popular em Petrópolis. O grupo de trabalho está “debruçado” sobre a análise dos endereços, verificando quais poderiam, efetivamente, ser enquadrados em programas de moradias. É o único estudo em curso.
Opala
Quem curte um opalão – e a quantidade de fãs é imensa – esse final de semana tem um programa especial. Os exemplares da Chevrolet que fizeram história estão expostos na Cervejaria Bohemia, evento organizado pelo Clube do Opala. Rola hoje e amanhã, das 9h às 16h e o ingresso são dois quilos de alimentos não perecíveis.
Faz um Pix
Pega fogo as relações entre o vereador Marcelo Lessa e o presidente da CPTrans, Jamil Sabrá. Esses dias, em plenário, Lessa compartilhou uma mensagem em que foi xingado por Jamil no whatsapp. E disse que começou porque ele está investigando o ‘Pix da CPTrans’. Mas o que será isso, meu Deus?
Mas é só aquilo mesmo?
Estamos em dúvida: a rotatória do Carangola já acabou de ser construída? E se acabou continuou sem resolver o problema de retenção no trânsito ali? Porque passando no local parece que tudo tá na mesma…
Dançar por Dançar
O segmento de dança da cidade está motivado esperando a inauguração do Palácio de Cristal e a autorização e apoio da prefeitura para a realização de mais uma edição do Dançar por Dançar, projeto do segmento, com mais de trinta anos de tradição na cidade. Todas as edições foram realizadas no Palácio. E o Dançar por Dançar está inserido, por lei, no calendário oficial de eventos da cidade.
Restaurante Popular
Vai ficar para depois da eleição a entrega das obras do Restaurante Popular que passou à administração do governo do Estado. Iniciada em maio, a reforma fica pronta em novembro. A meta é, depois da obra, ampliar para oferta de 1.700 almoços e 700 cafés da manhã. A ‘iniciativa’ tem três pais (se bobear até mais): Hingo Hammes, Bernardo Rossi e Matheus Quintal, todos candidatos.
Viva a Serenata!
Está de volta um dos programas mais bacanas de Petrópolis, a Seranata Imperial – que acabou suspensa no período de pandemia. Esta edição acontece dentro da programação do Festival Sesc de Inverno, hoje, às 11h, na Praça da Liberdade, com grupo de 12 músicos e cantores.
‘Verdinhos’
A CPTrans contratou de 19 de maio a 16 de junho “empresa especializada em engenharia de tráfego com o fornecimento de supervisores e operadores de trânsito, motocicletas, veículos de serviços, painéis de mensagens variáveis e equipamento tático de sinalização”, extrato de contrato tornado público só agora. Será que são aqueles ‘verdinhos’ que atuaram na cidade? Mas não tá meio caro isso, não, gente? Custaram R$ 223 mil por um mês.
Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br