16/maio 04:16

E não teve outro assunto na cidade ontem: a lista do Ceperj, aquela que é alvo de investigação e que pode fazer o governador Cláudio Castro e seu vice, Thiago Pampolha, perderem o mandato – julgamento inicia amanhã no TRE-RJ.  Petrópolis teria mais de 300 pessoas na listinha. A relação chegaria a 27 mil pessoas com pagamentos que teriam somado R$ 284 milhões em 2022 em todo o estado.

Tem de tudo

E não é só nome da mulher de vereador que estaria na lista, não. Parece até fake news de blog, mas tem de tu-do! De ex-secretário da prefeitura a ex-vereador, passando por cabos eleitorais conhecidos de figuras públicas, ex-pré candidatos a prefeito em 2020 e até atuais diretores de empresas de economia mista.  Tem de direita, de esquerda, centro, leste, oeste, norte a sul… São mais de 300 nomes, todos com contas que teriam sido abertas na agência 401 do Bradesco em Petrópolis, essa daqui da Rua do Imperador. Com a suposta lista na mão ficou fácil de ‘filtrar’ os petropolitanos do Ceperj.

Variado

Se trabalhavam ou não, aí é outra história. Os vencimentos variavam de parcos R$ 300 até a mais de R$ 7,5 mil. Teve gente que ficou nomeada cinco, seis meses; outros figuraram só uma vez na listinha e por aí vai.

Ufa!

Sorte que as sessões da Câmara hoje são aquela bagunça. De forma remota, vereadores participam do carro, da sala de casa, andando na rua… Aí, bota lá uma fotinha estática, vota rapidinho e se manda, sem discursar…

Depois de reformada, a Casa Cláudio de Souza, na Praça da Liberdade, administrada pelo Museu Imperial, foi reaberta ao público. Os visitantes poderão ter acesso aos dois andares da edificação que pertenceu ao escritor Cláudio Justiniano de Souza. A visitação é gratuita, de segunda a sexta, das 10h às 15h.

Ofuscado

Bombou tanto lance da lista do Ceperj que ofuscou a decisão do Superior Tribunal de Justiça anulando uma decisão da justiça local e tornando a retirar os direitos políticos do prefeito Bomtempo. É aquele caso antigo, de improbidade, que a justiça local deu decisão a favor do prefeito. Mas, o Ministério Público foi recorrendo até chegar ao STJ. Cabe recurso? Sim e Bomtempo já apresentou, mas quem entende do riscado diz que já era.

Aposta

Seus adversários estariam agora concentrados em entender de prazos. O Ministério Público poderia pedir já a execução da sentença, cassando seu mandato e ainda o impedindo de se candidatar à reeleição.

E o concurso?

Candidatos que passaram no concurso da CPTrans – aquele que tinha umas perguntinhas marotas sobre o prefeito, lembram? – pediram socorro pra gente. Já foi homologado e até agora nada dos aprovados para as vagas imediatas serem chamados.

Enfim

E o prefeito Bomtempo, finalmente, bateu no peito e decidiu: decretou a caducidade e anulação do contrato da Cascatinha e a empresa não pode mais operar. Mas, quem sabe se entrar na justiça, né? Porque de ação em ação ela vem se perpetuando.

E pode, produção?

Mas uma dúvida atroz acomete os Partisans. O prefeito anunciou que os rodoviários podem ficar tranquilos que os direitos trabalhistas estarão garantidos com o dinheiro da outorga que a empresa que vencer a futura licitação vai pagar. O que nos atormenta é como vai usar outorga, que é um dinheiro público, para pagar trabalhadores da iniciativa privada? Fizeram isso na gestão Mustrangi quando ele interveio nas empresas e tem gente que responde na justiça até hoje.

Contagem

Petrópolis está há 1 ano e 8 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

E Petrópolis voltou com a sua paisagem mais famosa, o ruço, aqui pelas lentes de Isabel Bulcão.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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