375 vagas em hospitais particulares: chamamento da prefeitura não deu resultado
Foram feitos chamamentos públicos em julho e agosto pela prefeitura para contratar 375 vagas em hospitais particulares. Uma das licitações era para a contratação de 95 leitos de clínica médica e a outra para 280 leitos de longa permanência. No total, custo de R$ 16 milhões. Ainda que a cidade tenha cinco hospitais particulares as licitações foram desertas. Talvez porque o valor das diárias oferecido seja baixo e não cubra as despesas das unidades. Ocorre que a cidade precisa de mais leitos tendo em vista que os hospitais públicos municipais Alcides Carneiro e Nelson de Sá Earp não dão conta de toda a demanda pelo SUS. Depois desses chamamentos em duas datas distintas, a prefeitura não fez nenhum movimento (pelo menos não tornou pública a iniciativa) para resolver a questão.
Dança da motinha
Quem não pensou o mesmo que a gente atire a primeira pedra: Ramon Mello, o secretário que comemora os feitos do governo com dancinha nas redes sociais, é o novo secretário de Segurança, Serviços e Ordem Pública, com a missão expressa dada pelo prefeito Bomtempo de combater o “rolezinho” das motos, aquele do “randandan” que inferniza a cidade e teve uma edição especial no Natal com previsão de mais uma no Réveillon. E ficamos pensando que a próxima dancinha de Ramon será aquela que diz assim: ‘Dança da motinha/Dança da motinha/As popozudas perde a linha/Mãozinhas para frente/Bundinha empinada/Vou dar o meu rolé na minha moto envenenada’. Não vemos a hora dele postar nas redes.
E ninguém viu
Parte dos motoqueiros que participaram do rolezinho de Natal PetroCity veio via Serra Velha. Seriam pelo menos uns 40 fazendo este trajeto e encontrando o resto da galera aqui em cima. Mas não tem um DPO da Polícia ali na entrada do Alto da Serra?
É permanente
Ainda sobre o rolezinho de Natal PetroCity que acabou com o sossego em várias partes da cidade, é bom dizer que em outras ocasiões também ocorre. Pode ser com menor quantidade de motos, mas enche o saco em vários bairros.
Boicote e ação radical
Uma das reações ordeiras da sociedade para tentar combater ela própria o tipo de crime é recusar entregas feitas por empresas que empregam motoboys com veículos barulhentos. Agora tem gente que prega atos radicais contra os rolézinhos quando eles estiverem passando. É um pulo para a ‘justiça com as próprias mãos’, perigosa e que ocorre quando a autoridade constituída não resolve.
190
E um morador da cidade – deve ter sido um em meio a centenas que tiveram a mesma iniciativa – ligou para o 190 da Polícia pedindo providência contra o rolezinho de Natal. E na ligação entrou uma mensagem conscientizando sobre a covid…
Ideia
Um leitor da coluna mandou para a gente e também enviou a todos os vereadores: pedido para criação de uma lei que puna os contratantes de serviços de motociclistas que usam motos em situação irregular. Seria uma tentativa de coibir o uso dos veículos de forma perigosa como vem ocorrendo. Mas, temos nossas dúvidas, afinal a lei já proíbe motos nestas condições sejam elas de entrega ou não. O que falta ao país é cumprir as leis.
Alô? Vereadores?
Falando em policiamento, qual vereador está de plantão neste recesso (deles, que fique claro) reclamando com o governo do Estado sobre o esvaziamento do efetivo da PM aqui que, tradicionalmente nesta época, é direcionado para Copacabana e outras áreas da capital? Só em Copa são 3 mil PMs.
Para pressionar
A gente falou aqui sobre as emendas impositivas – uma novidade na Câmara de Vereadores a partir de 2022. São verbas que a prefeitura não pode mudar o destino. Foram R$ 15 milhões no ano passado – R$ 1 milhão para cada vereador destinar – e mais R$ 15 milhões este ano. Ocorre que as desse ano não saíram, na maioria, do papel. E se continuar neste ritmo de pouca vontade da prefeitura as de 2024 vão para o mesmo caminho. Por conta disso, os vereadores – de oposição – falam em pedir a cassação do prefeito. Não deve colar.
Contagem
E Petrópolis está há 231 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
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