A Casa das Rosas

11/08/2017 11:40

Quem tem padrinho não morre pagão. Este dito popular transmite uma pura verdade. Não fosse o convite do amigo e ilustre imortal da Academia Brasileira de Letras, Antônio Torres, eu deixaria de conhecer uma notável escritora e não teria ido ao lançamento de “A Casa das Rosas”, seu primeiro romance. 

Com sorriso cativante, digno de quem sabe onde está e porque está, Andréa Zamorano conquistou o público no lançamento de seu livro, ontem, na Casa Claudio de Sousa. Nascida no Rio de Janeiro, a carioca Andréa, estudou língua e literatura portuguesa na Universidade Federal do Rio de Janeiro e, como já vive a algum tempo em Portugal, aprofundou seus conhecimentos literários na Universidade Nova de Lisboa Ou seja, não caiu de pára-quedas na literatura.

 Preparou-se para tal. Se antes trabalhou na área de Comunicação Empresarial em diferentes multinacionais, hoje é proprietária de vários restaurantes em Lisboa, entre os quais o Célebre Café do Rio – Hamburgueria e Gourmet. Ela também assina mensalmente a coluna “A Casa de Andréa” na revista “Blimunda”, da renomada Fundação José Saramago, (notável escritor português) e colabora para a revista Ler.

 “A Casa das Rosas”, seu romance de estréia, foi bem recebido pela crítica, consagrado como o livro do ano pela TimeOut Lisboa. “Este livro da Andréa é um torvelinho, uma força da natureza que não pode parar. Os leitores são arrebatados por uma narrativa escrita numa língua portuguesa própria, em que não existem fronteiras” – Pilar del Rio, tradutora, jornalista e presidenta da Fundação José Saramago. 

“Uma escrita livre, ritmada, sem preconceitos linguísticos, com coexistência das linguagens e referências portuguesas e brasileiras” – Revista Visão. “Um permanente jogo de duplos, onde a dúvida sobre os limites da realidade é sábia e continuamente lançada” – Revista TimeOut Lisboa. Não me arvoro em crítico literário – coisa que não sou – capaz de analisar a obra com inteira profundidade. Porém, como leitor, sou traça de livro, disposto a opinar: – dediquei três horas para ler, de um só fôlego, o romance em questão e o recomendo aos parentes e amigos por ser uma agradável leitura.

 Concluindo, agradeço ao mestre e amigo Antônio Torres o presente e a indicação.

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