A crise afeta o desemprego sim!

25/02/2016 12:00

Para quem diz que a crise não afeta o emprego, os números provam o contrário. Nos últimos doze meses foram mais de 1,2 milhões de demissões e o mês de setembro de 2015 foi o pior desde 1992 onde as demissões superaram as contratações em mais de 95.000 segundo o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

São diversos os motivos que geram demissões. Os principais são: empresas fechando, reestruturação do quadro de funcionários, baixa qualificação profissional: empresas trocam dois ou três funcionários despreparados por um profissional qualificado, chuvas fortes em diversas regiões do país que podem prejudicar as produções, substituição de pessoas por máquinas na linha de produção, inadimplência no comércio.

Segundo o IBGE, em agosto deste ano a taxa de desemprego no Brasil subiu para 7,6%. No mesmo período em 2014 a taxa estava em 5%. Um aumento considerável, mas segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho) o índice previsto para 2016 na Argentina é de 9,5% e na Colômbia de quase 10%. Então não precisamos nos preocupar? Precisamos sim, temos que comparar o Brasil com os países com os melhores índices e não os piores. Para a Bolívia, por exemplo, o índice previsto é de apenas 2,7%.

Ninguém quer se sentir inferior, então comparamo-nos com os piores ao invés de comparar com os melhores para buscarmos crescer e aprender com eles. Esse pensamento acontece com os profissionais, empresas e com o país. 

Voltando à crise e ao desemprego, temos duas situações: quem já está desempregado e quem está empregado, mas preocupado.


Desempregado:

1º É comum aceitar a situação e conviver com ela, sem compromissos. Cuidado com a zona de conforto.

2º Aproveite o tempo para estudar, refletir e planejar os seus objetivos.

3º Seja rápido, busque uma recolocação.

4º Férias é para profissionais empregados. Aproveite o tempo e os seus contatos (networking) para conseguir um novo emprego.

5º Vagas existem, mas as empresas querem profissionais qualificados e com diferenciais.


Empregado:

1º Com a crise, a instabilidade é grande preocupa muitos profissionais.

2º O que fazer de diferente para fazer a diferença e continuar empregado?

3º Mudar antes que seja preciso mudar é um dos diferenciais dos profissionais de sucesso.

4º Estude, invista em qualificação. Esteja pronto para novos desafios.

5º Faça mais do que foi contratado para fazer. As empresas querem profissionais com iniciativa e que tragam soluções e resultados.

Para refletir: Se existem profissionais da sua área ganhando dinheiro e com emprego estável, o problema é a crise ou é preciso mudar para fazer a diferença?

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