A força da fé raciocinada

31/03/2017 12:00

Sabemos todos que temos um relacionamento constante com o Criador e com Seu filho, Jesus, não?

Sabemos todos que, nesta constância, nos entrelaçamos por vezes e vezes.

Sabemos todos que estas incursões nos envolvem em instantes de alegrias e de tristezas, de dúvidas, de lamentos e de desequilíbrios.

Sabemos que as tantas almas, que se incluem nos diversos segmentos religiosos, tentam, de acordo com seu entendimento, obtenções inúmeras, lançando rogativas ou agradecendo ganhos e possibilidades.

Sabemos que os agradecimentos são nítidas respostas àquilo que foi obtido, sejam respostas enviadas ao material ou ao espiritual.

Mas, sabemos, também, que a Criação e o Mestre Jesus nos assessoram por todo o tempo e, mesmo que nossa atenção não seja dirigida aos campos eternos iluminados, somos acompanhados por almas amigas e sublimes, que nos tentam ajudar na luta que viemos exercitar, torcendo por nós a que não venhamos a cair nas ilusões e acúmulos das obtenções materiais.

Entretanto, o nosso sustentáculo, a todo o tempo, se faz nesta ligação maior que nos impulsiona a prosseguir e buscar, a cada vida, o melhor para nossa alma, algo que ainda devemos às leis universais de equilíbrio e perfeição.

Irmãos, a força desta ligação se dá na confiança no Criador, na demonstração plena do quanto Jesus É nosso Guia e Pastor, pois não somos ovelhas desgarradas e esquecidas, mas almas, que caminham sob orientações dos planos superiores, em tentativas de alcançar mais paz e amor.

A fé é o sustentáculo das almas, através dela é que vamos conseguir avançar, aprendendo e progredindo, calcando em nós esta força a nos impulsionar a passar pelas diversas situações de sofrimentos e dificuldades, ajudando-nos a que possamos atingir uma consciência mais nítida de nossas obrigações conosco mesmos e com os semelhantes.

Quantas vezes, retornamos aos planos mais densos para firmar a confiança Naquele Que nos criou!

Quantas vidas e situações nos impulsionam a que trabalhemos esta força íntima, mais e mais, até que entreguemos nossa vida nas mãos de Jesus! 

Quanto teremos de sofrer, de cair, de levantar e de retornar às densas vivenciações para aprender que será preciso um intenso trabalho de confiança e de aceitação em nossa própria existência, firmados nas orientações da Espiritualidade amiga, que nos intui!

Por quanto tempo nos iremos distanciar das energias sublimes, que se ligam a nós, ininterruptamente, nos alimentando?

As naturezas distendem energia, todas se complementando nesta sustentação tão necessária da constante vivencial.

Nós, naturezas pensantes, somos uma grande fonte de energia, concentrada em potenciais, porém, por vezes, em desequilíbrio destes potenciais, mas, energias que são distendidas, acumuladas e trocadas, e nestas trocas e distendimentos, vamos trabalhando os impulsos e a sustentação na fé, ponto específico que precisa ter como princípios a confiança, o agradecimento e o louvor.

A fé será construída a cada vida, trabalhada em cada momento, sofrido ou não, pedido por nós ou negado, mas, nos entregando sempre às necessidades e objetivos, que precisam ser atingidos.

Aprendamos, amigos, a firmar esta ligação sublime com as esferas superiores, agradecendo sempre e não pedindo por algo que não sabemos se é o que nos convém, mas, confiando, pois tudo que vem a nós é para o nosso bem, para este aprendizado contínuo, mesmo que achemos que estamos vivenciando instantes de sofrimentos, de grandes dificuldades, em desacordos materiais ou sentimentais, porém, saibamos que, um dia, em algum lugar, nos sentiremos, realmente, integrados no rebanho do Cristo, em paz com nossa consciência pelos deveres cumpridos e felizes por estarmos envolvidos por Seu amor e Suas verdades.

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