Abimaq envia carta a Guedes pedindo reedição de medidas emergenciais

16/04/2021 17:45
Por Francisco Carlos de Assis / Estadão

A Abimaq, entidade que congrega as empresas fabricantes de máquinas e equipamentos, enviou nos últimos dias carta ao ministro da Economia, Paulo Guedes, intercedendo pelo setor, especialmente pelas micro, pequenas e médias empresas, que mais têm, segundo a entidade, sofrido com os impactos da crise provocada pelos reflexos da pandemia.

“As micro, pequenas e médias empresas que já sofrem com os problemas de liquidez, possuem mais um desafio que é o de manter em dia seus compromissos como o pagamento de salários, fornecedores, bancos e de impostos”, escreveram ao ministro o presidente do Conselho de Administração da Associação, João Carlos Marchesan, e o presidente-executivo, José Velloso.

O resultado de todas estas dificuldades enfrentadas pelas empresas, de acordo com os dois executivos, é a diminuição do ritmo da retomada da economia para esse ano de 2021.

Por tudo isso, a Abimaq pediu ao ministro a aprovação Programa que está sendo revisto com novas condições de financiamento (Pronampe), do BNDES Crédito Pequenas Empresas, com aumento do rol de beneficiárias. A carta pede também a redução do spread do BNDES, de 1,25% para 0,95% ao ano e aumento do limite de financiamento de R$ 10 milhões para R$ 70 milhões.

Na carta, Marchesan e Velloso pedem também a reedição do Programa de Suporte a Empregos (Pese), redução à zero da alíquota do IOF sobre operações de crédito, câmbio e seguros, o que reduz o custo efetivo para o tomador do crédito.

Outro pedido feito ao ministro foi para que se proponha à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) a realização de um mutirão para oferecer renegociação de dívidas com bancos públicos, privados, de cooperativismo, desenvolvimento e fomento além da prorrogação pelo prazo de quatro meses do recolhimento dos tributos federais como PIS, COFINS, IPI, IRPJ, CSLL e INSS.

Num outro documento, também enviado ao ministro Guedes,a Associação pede a prorrogação dos atos concessórios de drawback que vencem em 2021, uma vez que ainda há relato de dificuldades pelas exportadoras para o cumprimento de suas obrigações devido ainda ao impacto da crise ocasionada pela pandemia.

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