Abrigo de ônibus é problema na Paulo Barbosa
Passageiros que utilizam o abrigo de ônibus Oscar Weinscheinck, na Rua Paulo Barbosa, reclamam das condições precárias do local. O ponto atende a milhares de passageiros diariamente, das linhas executivas Posse, Rio Bonito, Araras e Águas Lindas, além da linha urbana 600 com destino ao Terminal de Corrêas.
Além da má aparência, a estrutura é considerada um grande problema para os passageiros. Infiltrações, rachaduras e goteiras atrapalham a vida de quem pega ônibus no local. “É muito velho. Esse abrigo aqui precisa de uma reforma, e das boas. Hoje em dia ele não atende mais às nossas necessidades. A população cresceu, e com ela o número de passageiros. Então hoje você tem aqui um ponto de ônibus que não suporta nem uma só linha”, explicou Marcos Giglio, corretor que mora em Itaipava.
Rachaduras visíveis e iluminação precária
Como se já não bastassem as goteiras, o abrigo não protege os passageiros dos ventos gelados que sopram pela Paulo Barbosa. À noite, a iluminação também é precária. “Aqui à noite é muito frio e muito escuro. Então depois que fecha a banca de jornal, só passa estudante de faculdade e o movimento aqui cai. Então você corre risco de ser assaltado e de ninguém te ver, ou poder te socorrer. Minha filha é estudante, desembarca do ônibus aqui e vai para a faculdade. Ela passa por esse trecho escuro mas é rápido. Imagina quem pega ônibus aqui à noite. É um absurdo isso. Esse abrigo é uma vergonha para nós, em pleno Centro da cidade”, completou o corretor.
Além da escuridão, parte do forro está se soltando, e corre o risco de cair sobre os passageiros. “Eu fico aqui debaixo mas sempre olhando pra cima. Dá nervoso pegar ônibus aqui. É sujo demais”, disse Eunice Souza, aposentada. Na rua Caldas Viana, do outro lado do Terminal Rodoviário do Centro, a situação não é diferente: falta de estrutura e passageiros incomodados. “É bem ruim o espaço aqui. Muito bagunçado e muito jogado. Ficamos largados aqui, porque são bairros mais simples, comunidade. Se fosse ponto para lugar nobre não estaria jogado assim”, protestou um morador da comunidade Veridiano Félix, na Estrada da Saudade.