Abrigo de ônibus no Valparaíso tem bancos quebrados e furos no teto

Problemas com os pontos de ônibus da cidade são comuns em diversas localidades. Coberturas danificadas, falta de fiscalização ou até mesmo planejamento na hora de estipular onde estes pontos vão ser colocados causam transtornos aos usuários do transporte público. Quem utiliza o serviço diariamente se revolta com o número de irregularidades, e a falta de estrutura do setor.

Não é preciso ir muito longe do centro para constatar problemas nos pontos de ônibus. No Valparaíso, o ponto mais próximo do Hospital Beneficência Portuguesa SMH é um dos mais prejudicados da região: além de goteiras, o abrigo é muito alto e estreito e, por isso, praticamente não protege contra a chuva. Isso sem contar os bancos danificados, que estão com várias de suas partes de madeira faltando. “Isso já está assim há, pelo menos, um ano. Desde 2018 a gente sofre com o estado de conservação daquele ponto. Não sabemos a quem recorrer mais. Vamos lá na Prefeitura reclamar e nada nunca é feito”, disse o empresário Odair Monteiro, de 38 anos.

Um outro exemplo disso é o ponto da Rua Monsenhor Bacelar, próximo ao Relógio das Flores que, desde o acidente envolvendo um ônibus da Petro Ita – que pegou fogo – no último mês, o ponto ainda não recebeu a manutenção adequada. Parte dele está sem cobertura, e quem precisa esperar ônibus local precisa enfrentar chuva. “O problema é a falta de estrutura do ponto de ônibus, que está com a cobertura danificada. Há lugares na cidade que sequer as têm. A situação fica ainda pior agora no verão, quando as pancadas de chuva são frequentes”, disse a estudante Lia Perrota, de 24 anos.

Entramos em contato com a Prefeitura sobre os problemas relatados, mas até o fechamento da matéria, não tivemos resposta.