Acertar ou acertar

07/11/2016 08:00

No futebol existe uma máxima entre os comentaristas esportivos em que dependendo da situação de um determinado time no campeonato, ele só tem uma alternativa: vencer ou vencer. Em política a coisa se traduz de uma outra forma: é acertar ou acertar. Bernardo Rossi venceu a eleição, fortaleceu as forças que buscavam fortalecimento, restaura-se a confiança e a esperança contra a gravidade da situação de estagnação da Cidade.

Pergunta-se: qual é o cálculo político que deve ser feito para os próximos 4 anos? No curto prazo, mostrar a que veio; os fatos e a situação sinalizam uma rota: aparece a partir de agora, uma visão sistêmica de um comportamento que poderá vir a surpreender, a ansiada mudança.

Quando se pensa o quanto precisa ser feito para a retomada das necessidades do município, há volta à atenção das carências e evidencia-se a questão prioritária: por onde começar? O meio político é um meio realista, lança factoides, mas não os segue; por óbvio, aí chegamos ao ponto: o que precisa ser entregue de imediato, a curto e médio e longo prazo?

Primeiramente, espera-se uma Cidade mais cuidada, mais limpa, com mais ordem, uma atenção maior e de forma efetiva à saúde, à redução dos prazos para a realização de exames e entrega de medicamentos, reabertura da emergência do HAC, um puxão de orelhas nas empresas de transporte coletivo, para a melhoria do sistema e horários, melhoria da frota, um choque de gestão no turismo, a volta do disk-entulho, melhora da merenda escolar e atenção aos pleitos dos servidores, isto a curto prazo.  A médio e longo prazo, um plano de mobilidade urbana, tentar recuperar novamente para o município o terreno do Caitetu, a construção de habitações populares, a revitalização da antiga fábrica dona Isabel, a recuperação de encostas e reflorestamento de áreas críticas e muitas outras mais.

O importante neste momento é restaurar a confiança no governo municipal _ esta é uma questão decisiva. O desafio é obter uma aprovação de governo, por conta da renovação pela qual a sociedade votou.

No enfrentamento que se compromete com uma nova política foi o que se pôde extrair das urnas nesta eleição: o não ao que estava postado; isto implica em uma responsabilidade maior, implica em se refazer o Município, e espero que isto seja compreendido.

E para aqueles que se abstiveram, votaram nulo ou em branco, só tenho uma coisa a dizer: se você pensa que a rosa sempre tem o mesmo aroma seja qual for sua cor, e acredita que sua postura foi a mais acertada, só lamento por você. Porque agora é acertar ou acertar.

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