Ações estão focadas na capacitação da mão de obra local

08/07/2019 10:40

A Happy Code está intrinsecamente ligada aos planos do Serratec, em produzir qualidade na mão-de-obra especializada e, ao mesmo tempo buscar na inovação uma Petrópolis tecnologicamente preparada para melhorar as indústrias aqui já instaladas e atrair novas para transformar a Cidade Imperial numa referência nacional na tecnologia da informação. A franquia da educação já trabalha em parceria com mais dois colégios, em Itaipava, e pretende formar com outras escolas parcerias para implementação de produção de conhecimento. No entanto, há outras iniciativas que merecem destaque nesse cenário. 

Robson Thomé, coordenador de educação básica da Firjan/Sesi e professor de robótica, desenvolve aulas em colégios públicos e particulares usando a tecnologia como método de ensino, trazendo um diferencial para dentro da sala de aula e cujos resultados, segundo ele, tem sido bastante positivos. Afinal, como o próprio diz, é essencial aliar a tecnologia com a educação para superar o velho modelo de ensino que transforma as aulas em um verdadeiro tédio para a garotada. 

“Abandonamos as aulas ´chatas´ para oferecer recursos da inovação para melhorar o ensino. Certa vez, explicamos em sala de aula o funcionamento do coração com a tecnologia, numa outra aula utilizamos a robótica para encontrar soluções para uma cadeira de rodas inteligente, em que o equipamento sobe a escada sem uso da intervenção humana”, diz Thomé, que ministra aulas de matemática e informática em vários colégios, entre eles a Escola Municipal Jamil Sabrá, onde aplica seu conhecimento para a garotada ávida por conhecimentos inovadores.

Para o presidente do Serratec, Marcelo Carius, a importância de projetos de capacitação é total e sem ele a entidade sem fins lucrativos não tem como desenvolver um ambiente de crescimento. “É um dos pilares. A gente visa não apenas desenvolver as empresas locais, com uma mão de obra preparada para o serviço, para que os produtos tenham qualidade e alcancem o mercado. A educação é a fiel da balança. Isso determinará quem vem e se há capacidade alocada de mão de obra e recursos humanos para que empresas possam vir para Petrópolis.

"Hoje, a tecnologia depende exclusivamente de capacitar as pessoas. Sem ela, não temos como avançar com o Serratec. Por isso, começaremos com este projeto estruturante para que os demais venham a reboque desse”, finalizou Carius.

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