Acreditem se quiserem

25/07/2017 13:05

A entrevista concedida na última sexta feira pelo Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, ocasião em que fez prestar esclarecimentos aos brasileiros, primeiramente, a propósito da necessidade de o governo reajustar o preço da gasolina e do etanol, até aí, nenhuma surpresa, uma vez que tal medida já era esperada, ou seja, mais um aumento da “carga” tributária a ser suportada no “lombo” de todos nós.

Todavia, o momento que mais chamou a atenção durante a entrevista, ocorreu quando a citada autoridade comentou a respeito da inadiável reforma previdenciária, que permanece “dormitando” no Congresso Nacional e mais, que os benefícios pagos pelo INSS àqueles que contribuíram para a previdência social, durante anos seguidos, acabaram por influenciar, fundamentalmente, para a calamitosa situação em que se encontram as contas publicas da União Federal. 

Gostaria, com todo respeito, de manifestar minha opinião no sentido de que não enxergo a questão por essa ótica, até porque basta acompanhar os posicionamentos das pessoas, além de especialistas que se fundamentam em idênticos entendimentos, a demonstrar que o dinheiro que chega à Brasília vem sendo gasto, de há muito, sem qualquer parcimônia, em “certos setores governamentais”, sem falar em outros poderes da república, tudo de modo não aceitável por parte da maioria dos brasileiros.

A propósito, uma auditoria nas contas do INSS seria salutar!

Todavia, se tais deformações vierem a ser corrigidas, creio que muito lucrariam, a nação e seu sofrido povo.

E por falar no sofrimento do povo brasileiro e bem assim na desilusão que se abate sobre o mesmo, reportamo-nos ao estado do Rio de Janeiro cuja população padece e, especialmente, reclama, ou melhor, clama, por enérgicas providências a serem adotadas, por quem de direito, uma vez que não é mais tolerável aceitar que no curso de apenas sete meses do corrente ano, já hajam sido mortos noventa e um policiais, além de um sem número de pessoas, especialmente, crianças, adolescentes, inocentes, todos mortos por balas perdidas.

O estado do Rio de Janeiro atravessa, realmente, uma séria crise, que vislumbro, sem precedentes, até porque quando um helicóptero, integrante da força policial do estado, é atingido por um tiro, durante exercícios de patrulhamento em comunidades, leva-nos a crer que, realmente, algo deva acontecer, com absoluta rapidez e energia por parte do governo, não só do estado, como do federal, este último, entretanto, ao que me parece, somente preocupado com a permanência do Chefe do Executivo no comando da nação.

Ocorre, todavia, que é imperioso e urgente que tais medidas sejam implementadas, antes que seja tarde e mais, que sejam voltados os olhos das autoridades para “o andar de baixo”, justamente para aqueles que estão sem perceber seus vencimentos, outros seriamente comprometidos com dívidas, aposentados a “dever a Deus e o mundo”, os quais, evidentemente, ainda permanecem calados, entretanto, não sabemos até quando.

Por isso mesmo, com vistas a que sejam resguardadas a paz e a harmonia, que tanto almejamos, necessário se torna lembrar dos ditados populares tais quais, “a paciência tem limites” e mais, “quem avisa amigo é”.

Entretanto, num país onde, na mais Alta Casa do Congresso Nacional, integrantes da mesma transformam sua mesa diretora, em mesa de desrespeito, balbúrdia e de consumo de “quentinhas”, tudo pode se esperar que venha a ocorrer, restando, entretanto, a certeza de que o Judiciário, sob a presidência da respeitável Ministra Carmem Lúcia, desempenhará o seu papel, como tão esperado por toda a população, no sentido de fazer prevalecer a justiça contra a bandidagem e o crime organizado. 

Quanto a novo aumento de tributos, aguardemos, pois é questão de tempo.

 

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