Alemanha aprova flexibilização para viagens

12/05/2021 15:34
Por Sofia Aguiar / Estadão

O gabinete da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, aprovou nesta quarta-feira, 12, uma mudança nas regras existentes sobre viagens ao país. De acordo com a Associated Press, a Alemanha permitirá que viajantes vacinados contra a covid ou recuperados da infecção evitem testes e quarentena ao entrar na nação alemã, a menos que venham de áreas onde as variantes preocupantes são prevalentes.

A mídia local noticiou que os médicos no país estão sob pressão de pessoas que desejam viajar nas férias de verão. O ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, disse que o país espera lançar seu certificado de imunidade digital até o final de junho, tornando mais fácil provar que uma pessoa foi totalmente vacinada.

Segundo anunciado, o certificado pode ser carregado a partir de um aplicativo. O objetivo é que seja compatível com um sistema de certificação de vacinas que está sendo desenvolvido pela União Europeia.

Em contraste à flexibilização da Alemanha, o Ministério da Saúde da Malásia afirmou que o país ainda não está no pior momento do atual crescente do número de casos de coronavírus. Nesta quarta-feira, o país relatou a sua maior contagem de mortes diárias desde o início da pandemia, com 39 óbitos e acumula 1.761 vítimas fatais, de acordo com levantamento da Universidade Johns Hopkins.

Na segunda-feira, 10, o governo decretou um bloqueio nacional, poucos dias antes da celebração do Eid al-Fitr, que marca o final do Ramadan. “A disseminação comunal da covid-19 no país é cada vez mais preocupante”, disse o diretor geral do ministério da saúde, Noor Hisham Abdullah, em um comunicado. “O público precisa fazer esforços para evitar ser infectado por este perigoso vírus covid-19”, reforçou.

O ministério avisou, em sua conta no Twitter, que os novos casos diários poderiam chegar a 5 mil em meados de maio, um número não visto desde o final de janeiro. As autoridades de saúde disseram que mais infecções envolvendo as novas variantes foram detectadas e quase 80% dos casos confirmados eram assintomáticos.

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