Amemos, irmãos!

02/09/2016 09:55

Amemos, irmãos, esta paz que nos rodeia, a luz que nos toca, os alimentos que nutrem o nosso físico e o espiritual.

Todos os elementos, que vêm a cada ser e a cada natureza, pertencem a uma ordem de perfeição, de crescimento e de um grande aprimoramento do Universo, pelo Pai Eterno.

A época de hoje nos mostra uma grande necessidade de arregimentação da nossa fé, a consciência dos seres que habitam a Terra. Os momentos atuais exortam uma busca ao nosso verdadeiro eu, consagrado ao divino, em todos os relacionamentos e em todas as movimentações.

Por que consagrados? Porque a vida veio a nós. A vida, o despertar, nos deu uma grande oportunidade de absorção, de crescimento, de entendimento e, logicamente, de uma avaliação mais correta.

Depois de percorrermos estradas difíceis, nos vemos enlaçados pelas hipóteses falsas dos nossos Espíritos, pelas ordenações da nossa mente, do nosso pensamento ainda impuro a nos apontar e a nos fazer seguir as estradas que nos trazem as grandes dificuldades da vida, do viver.

Assim, é bom lembrar que, a cada dia, precisamos refazer, reorganizar e movimentar os nossos pensamentos. Rever as nossas atuações, realmente, visando a uma resposta a cada pergunta e não nos burlando a responder aquilo que nós mesmos queremos ocultar.

Como, por exemplo: como está a nossa vida, hoje? O que fazemos com o nosso dia a dia? Qual a repercussão das nossas atitudes diante dos nossos familiares? Estamos sendo aceitos? O que pensam eles de nós? Como reatar amizades? Como controlar o nosso gênio? Como tentar entender a cada um e a nós mesmos? Essa avaliação precisa ser feita, porque ela será feita após o desencarne.

Então, vamos facilitar esta tarefa a nós, respondendo, íntima e francamente. Estou agindo certo para com todos? Estou somente recebendo? Estou dando, doando alguma coisa ou estou fazendo tudo por obrigação? Peço mais do que dou? Amplio os meus sentimentos? Demonstro carinho e amor ou somente vivo sem maiores objetivos e sem uma busca maior? Respondamos e vejamos quem somos nós.

Porque o objetivo, o crescimento do ser já individualizado é o aprimoramento, mas não o aprimoramento da materialidade, porque esta materialidade fica na Terra.  A nossa espiritualidade é que precisa ser talhada, e muito bem talhada, para que nós mesmos sintamos a paz e consigamos enxergar um pouco além de alguns milímetros de nossos olhos ou de uma visão interior, abalada, pelas necessidades da materialidade.

Estamos batalhando tenazmente ou estamos deixando a vida nos levar, esperando que a morte nos alcance e achando que vamos ficar imunes aos nossos atos anteriores? 

Todos que sofrem, porque não existe aquele que não sofra, mesmo aquele que tem facilidades na vida, todos se devem arguir. Isto é uma questão importante. Não é que nos pautemos no que os outros pensam de nós. Não é assim. A família veio para se organizar nos sentimentos, nas virtudes e na moral, porque todos estão interligados. Não existe na consanguinidade familiar aqueles que não tenham um entrelaçamento em elos do passado ainda frágeis. Por isso, vieram fortalecer estas ligações, apaziguar os ânimos da consciência, elevar os sentimentos e empreender atitudes dentro de virtudes mais firmes.

Sabemos que isso é muito difícil. E, talvez, alguns tenham até vergonha de perguntar: Como você me vê, meu filho, ou como você me vê, meu pai?

Muito raro vermos estas perguntas. Muito difícil, mas, sugiro que pensem nisto. Esta avaliação íntima, profunda, regada a uma consciência que busca a sua paz e a sua retidão, para que possa partir deste para o outro plano de modo mais tranquilo.

Que Deus abençoe cada um de vocês que lutam, que trabalham para si, para seu aprimoramento e para uma comunidade necessitada e carente.

Que Deus abençoe a todos nós!


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