Apesar dos pesares

11/11/2019 08:00

A cada dia, com a consolidação das medidas propostas pelo governo, somando-se a isto o crédito que o mercado financeiro está dando ao País (bolsa superando os 108 mil pontos), mais e mais fica afastada, a desejada por muitos, volta da esquerda ao poder, salvo se houver uma ruptura institucional ou fraude eleitoral.

A crença de que um novo Brasil está acontecendo é alicerçada pelos três projetos de emenda constitucional, (que posso afirmar ser um novo marco na economia do País) bem como as quebras de monopólios  (Casa da Moeda e outros que virão, como por exemplo, a distribuição de gás e combustíveis), a aceleração das concessões  (leilões de áreas petrolíferas, por meio de cessões onerosas), e, por derradeiro, mas não menos importante, privatizações  (Eletrobras e outras tais como os Correios, portos e aeroportos). Trata-se, sim, de um fortalecimento nas bases visando a um crescimento do PIB (produto interno bruto) tão necessário e esperado.

Superamos, com sucesso, a reforma da previdência, que apesar de impopular, obteve a compreensão de sua necessidade, pela população. Já na próxima semana, o governo enviará ao congresso a PEC da reforma administrativa, e até o fim do ano, o texto do projeto de reforma tributária.

Chama particularmente à atenção, o desejo do governo de acabar com a farra da criação de novos municípios e fundir os pequenos  (com menos de 5 mil habitantes e que não se sustentam): serão 1254 municípios a menos, ou seja, para uma compreensão maior, faço um exercício prático de quanto se economizará de dinheiro público com menos 1254 prefeitos, menos1254 vices prefeitos, menos 11 mil vereadores e menos 10 mil secretários municipais. Algo que a esquerda sempre foi contra, por conta dos chamados currais eleitorais. É a desconstrução de um erro que custa muito caro ao Brasil.

As propostas de Paulo Guedes mudam a lógica dos gastos públicos: até ontem, seria inimaginável  uma situação em que o Estado trabalha para servir o cidadão brasileiro como em qualquer país sério; ao invés do cidadão trabalhar para carregar um Estado inchado, custoso e ineficiente. Isto está sendo repensado e se encaminhando a uma mudança de paradigmas. 

Sempre é bom lembrar da lentidão, tal qual uma lesma com reumatismo, do nosso Congresso, assim como, da insegurança jurídica com que nos brinda o STF, com suas decisões estapafúrdias. Mas ainda assim, acredito que e apesar disto, o País está sendo reavaliado para melhor.

A tolerância para com os intolerantes, apesar dos arroubos verbais, mostra que, ainda que se levantem vozes contrárias de emissoras, o País cresce e ganha forças sem eles. 

Esta foi uma excelente semana para todos nós; vamos torcer para que mais coisas boas venham a acontecer. 

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