Os servidores da Educação, em greve desde o dia 31 de julho, se reuniram nessa sexta-feira pela manhã (31), no pátio da Catedral de São Pedro de Alcântara, para nova assembleia após duas audiências com o governo, uma no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, na última quarta-feira, e a outra na sede da prefeitura, na quinta-feira. Sem proposta de negociação que os servidores considerassem válida, a decisão da assembleia foi pela manutenção da greve por tempo indeterminado.
Informações atualizadas: Servidores da Educação aceitam propostas do governo e anunciam o fim da greve
Segundo os profissionais da educação, a proposta da prefeitura deveria contemplar um calendário de reajustes, o que não foi apresentado nas audiências. A categoria reivindica 14% de reajuste em relação a perdas inflacionárias, 30 horas, 1/3 do tempo para planejamento docente, descongelamento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) em relação a tempo de serviço e formação, pagamento de triênios atrasados há quatro anos e chamada dos concursados.
Em nota, a prefeitura havia informado, pouco antes, que aguardava a decisão da assembleia para proceder descontos em folha de pagamento ou abonar faltas. Sob essa justificativa, a prefeitura adiou o pagamento dos salários de agosto dos servidores da Educação para o dia 5 de setembro.
Ainda de acordo com a prefeitura, a folha de pagamento de 12 mil servidores, aposentados e pensionistas referente a agosto já foi depositada na manhã desta sexta-feira (31) na Caixa Econômica Federal e entra na conta dos servidores entre final do dia e manhã de sábado (1°).
Leia também: Governo aumenta para R$ 1.006,00 previsão para salário mínimo em 2019
Leia também: Greve na Educação: Prefeitura propõe estudo para concessão de benefícios e abono de faltas, mas exige reposição de aulas
Leia também: Reunião de representantes da Prefeitura e do Sepe no Tribunal de Justiça termina sem acordo