Após transtornos diários na União e Indústria, Prefeitura altera trânsito em Corrêas

13/05/2021 09:49
Por Redação/Tribuna de Petrópolis

Com os transtornos causados pela obra do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte – DNIT na Estrada União e Indústria e as inúmeras reclamações de quem passa diariamente pela região, a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes – CPTrans iniciou nessa quarta (12), operação para tentar minimizar a caótica situação no local.

As alterações no trânsito foram definidas com a chegada das intervenções ao trecho da ponte de Corrêas.

A mudança, válida apenas para quem segue no sentido Centro – Itaipava, será mantida no horário de trabalho das equipes do DNIT, das 7h às 17h, para evitar a necessidade do esquema pare e siga no trecho entre Corrêas a Nogueira. De acordo com Luciano Moreira, presidente da companhia, os condutores que estiverem seguindo para os distritos deverão acessar a ponte de Corrêas, contornar a praça e seguir até Nogueira pela Estrada Mineira (que opera em sua maior parte em mão única), onde poderão retornar para a Estrada União e Indústria. “A medida foi necessária para reduzir os congestionamentos. O trecho está sinalizado e agentes de trânsito estão fazendo a orientação de motoristas. As alterações serão mantidas até a conclusão da obra naquele ponto”, explica o presidente da CPTrans.

Todas as linhas do transporte coletivo que passam pelo local também estão sendo desviadas.

Obra gerá nó em Corrêas

Nessa terça (11), a Tribuna havia noticiado o alto preço que os usuários da Estrada União e Indústria estão pagando pela revitalização da pista e a falta de planejamento na execução das melhorias. As reclamações são de moradores da região e motoristas, que chegam a ficar horas dentro dos veículos nos períodos de interdição
nos trechos de obra.

As empresas de ônibus também reclamam do prejuízo com a perda de viagens por causa do tempo que os coletivos ficam parados entre as interdições ao longo do dia. Somente na última semana, a Turp contabilizou 167 viagens perdidas. Diante do período de pandemia e a redução na frota dos ônibus, quem sofre o maior impacto são os passageiros, que continuam enfrentando ônibus lotado para o deslocamento na cidade.

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