Apresentação do Coral dos Canarinhos marca abertura da 1ª edição do Flipetrópolis

Por Redação/Tribuna de Petrópolis

A cidade de Petrópolis se torna cidade das letras nos próximos cinco dias. A 1ª edição do Festival Literário Internacional de Petrópolis, o Flipetrópolis, teve início nesta quarta-feira (1º), em cerimônia no Palácio de Cristal.

O Coral dos Canarinhos encantou com a apresentação das músicas: “Boto cor-de-rosa”; “Trem de Ferro” (trechos de livro Manuel Bandeira e música de Raul Penna Firme), “Azulão (música de Jaime Ovalle e arranjo de Roberto Duarte); “Berimbau” (Baden Powell e arranjo de Vinícius de Moraes); Conversa de Botequim (canção de Noel Rosa e arranjo de Vadico).

O público se juntou aos canarinhos para cantar “Andanças” (Caymmi), aplaudiu de pé a apresentação e foi brindado com “Aquarela do Brasil” (canção de Ary Barroso). O coro de meninos mais antigo do Brasil foi ovacionado pelo público, que lotou o auditório do Palácio.

O presidente do Flipetrópolis, Afonso Borges, destacou que o festival tem como base a palavra, “o motor do diálogo que manda na democracia”. Borges reforçou o caráter antirracista do festival. Pediu ao público para botar reparo na mudança em curso, que está contida em textos da escritora Eliana Alves Cruz e Conceição Evaristo, que revelam a verdadeira face, a história do Brasil.

Destacou a sequência de Portinaris, da exposição em cartaz no Palácio de Cristal, de curadoria de João Cândido Portinari. A resiliência da população de Petrópolis frente aos eventos climáticos foi destacada por Sérgio Abranches. Já Cláudio Adbuche, diretor-presidente do Grupo Águas do Brasil, afirmou que a cultura tem o poder de transformar a vida das pessoas.

Para encerrar a cerimônia, a escritora “pretopolitana” Angélica foi convidada ao palco pelo vice-prefeito e compartilhou que levou sua literatura para Boston nos Estados Unidos. Ela contou que lançará o livro “A menina que não podia ser escritora”, que narra histórias da juventude, quando foi desencorajada a escrever por ser negra e ter dislexia.

Sobre o Flipetrópolis

O Festival Literário reúne 236 escritores sob o tema “Arte, literatura, liberdade e educação”. A curadoria é de Afonso Borges, Sérgio Abranches, Tom Farias, Gustavo Grandinetti, Leandro Garcia e Leo Cunha. Em sua primeira edição, o festival homenageia duas das maiores escritoras da língua portuguesa, as autoras Ana Maria Machado e Conceição Evaristo, e tem como patrono Juliano Moreira.

Todas as atividades realizadas dentro do Flipetrópolis são gratuitas. Com a curadoria de Afonso Borges, Sérgio Abranches, Tom Farias, Gustavo Grandinetti e Leandro Garcia, acontecerá entre os dias 1.º e 5 de maio de 2024, no Palácio de Cristal.

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