Arte em meio a uma pandemia: mostra leva cor e beleza para galerias comerciais

A arte empodera! Muda realidades, transforma sonhos em verdades e dá a sensação de leveza para quem participa de seu processo. Nos passos de uma dança, nas notas de uma canção ou no fluir dos pinceis sob uma tela, seu poder é inquestionável. E não foi diferente com a artista plástica Lu Santana, que após um período internada, viu neste caminho, uma luz diferente para seguir. Algo que preencheu seus dias, trouxe cor pra sua vida e uma felicidade que encanta todos que passam por ela. 

Aos 64 anos, Lu realiza em uma galeria no Centro de Petrópolis, sua primeira exposição individual. Um sonho que foi cativando e agora tomou forma com a parceria do Edifício Municipal, localizado na Praça Marechal Carmona. 

“De início comecei a fazer minhas pinturas sozinha, com lápis e folhas de papel ofício. Fui me interessando cada vez mais, até que fui para um ateliê, pra aprender técnicas. Minha arte flui sem planejar. Preparo a tela e deixo fluir. Sinto um desejo no meu coração e atendo. Jamais pinto com tristeza, mas sim quando a vontade vem, em momentos muito felizes”, explica a artista. 

Segundo Lu, a pintura é uma de suas grandes fontes de motivação, causando fascínio diário e uma vontade de explorar ainda mais o segmento. Na mostra, estão disponíveis oito obras, que podem inclusive ser adquiridas por interessados. A mostra ainda não tem data para acabar e a artista já prevê que novos trabalhos sejam exibidos por ela no local.

“Decidi me jogar no mundo das exposições de forma ousada e sem medo. Fiz tudo sozinha, preparei a mostra e os quadros estão disponíveis para quem quiser ver. Está sendo muito gostoso, a repercussão tá muito boa. A mostra foi intitulada ‘do outro lado da periferia’, pois escolhemos um ponto fora desse circuito tradicional onde são feitas as exposições. A arte é pra todos e nos proporciona maravilhas. É muito importante ter isso na nossa vida, principalmente num período de tanta dor, dificuldades e perdas, como esse que estamos vivendo”, pontua Lu.