Arte na Avenida apresenta duas peças com alunos no Centro de Cultura Raul de Leoni
Nos dias 14 e 15 de dezembro, às 19h, no Teatro Afonso Arinos, Centro de Cultura Raul de Leoni, os alunos dos Cursos de Teatro Baby, Infantil, Adolescente e Adulto do Espaço Cultural Arte Na Avenida/Petrópolis apresentam o espetáculo de fim de ano. As montagens contam com adaptação e direção da professora e diretora de teatro Fátima Coutinho.
No dia 14 de dezembro, os alunos do Curso de Teatro Baby (dos 4 aos 6 anos – não alfabetizados) e do Teatro Infantil (dos 7 aos 10 anos) apresentam o espetáculo “Era Uma Vez…” – às 19h, com Censura Livre. São seis histórias Infantis com um toque de modernidade e muita comédia! As crianças morrem de rir e se divertem muito durante os ensaios. Temos certeza absoluta que com a plateia não será diferente.
Alunos com idades entre 4 e 10 anos repesentam o espetáculo “Era Uma Vez…” Foto: Divulgação
Quando decidi montar a peça teatral “Era Um vez…” é por que sei que as histórias infantis prendem a atenção das crianças de todas as idades, despertam a curiosidade, a imaginação e a criatividade, promovem o enriquecimento na vida interior da criança, auxiliando-as a entenderem melhor as suas emoções. Assim como nas brincadeiras, no teatro, as fantasias e os contos de fadas têm um papel importante no seu desenvolvimento emocional. enfatiza a professora Fátima Coutinho.
No dia 15 de dezembro (domingo) – às 19h – os alunos do Curso de Teatro Adolescente e Adulto encenam o drama clássico inglês “O Tempo e os Conways” de J.B. Priestley, que já foi montado pelas melhores escolas de teatro do mundo.
“O Tempo e os Conways”, ele é dividido em três atos e conta a história de uma família cuja a esperança de felicidade na vida será completamente frustrada – ou pelos seus próprios erros ou pela interferência de outros. No epicentro, a pergunta: a felicidade é realmente possível? E podemos, nós mesmos, mudar o curso de nossas vidas?
Escrito em 1937, o drama do inglês tornou-se o mais conhecido entre as suas chamadas “time plays”, peças nas quais o tema em questão é o tempo e tem como fio condutor a tradicional família Conway, em uma pequena cidade da Inglaterra em 1919. Como se a página fosse virada, o 2º ato avança vinte anos e a família tornou-se mesquinha e briga de modo violento. Num brilhante recurso teatral, no 3º ato a peça volta à festa inicial. Só então se torna claro que o maior interesse do inglês J. B. Priestley, não é a descrição de uma tragédia familiar: ele traça é um fascinante raciocínio sobre a ação do tempo na vida das pessoas. Como se nos avisasse que somos responsáveis por nossas atitudes. Temos o nosso “livre arbítrio”! Essa peça vai emocionar e, ao mesmo tempo, incomodar toda a plateia! – avisa Fátima Coutinho.