As especialidades da saúde e a pandemia da COVID-19

23/06/2020 12:55

Neste período em que vivemos uma situação atípica motivada por uma pandemia de proporções internacionais, a saúde se torna o epicentro do nosso debate cotidiano. Principalmente pelos impactos que o atual cenário traz e, ao mesmo tempo, com a conscientização da importância de nos prevenirmos. A prevenção nunca foi tão debatida e tão comentada. Seja pelo simples ato de lavarmos a mão, ou a utilização das máscaras como forma de não transmitirmos enfermidades ao próximo. Neste momento, onde estamos vivenciando uma reabertura gradual da economia, precisamos estar atentos, mais do que nunca, nestas ações.

É por este motivo, por exemplo, que tenho debatido constantemente com especialistas do setor da saúde em minhas lives, realizadas aos sábados no meu Instagram. Não apenas para trazer clareza ao público como, também, aprender e poder utilizar os conhecimentos adquiridos em medidas públicas e ações no âmbito legislativo. Este período é o momento para ouvirmos mais, aprendermos mais e nos preocupamos as nossas atitudes no dia a dia.

Enfim, já conversei com especialistas na saúde mental, da educação física, da odontologia, do nutricionismo e, mais recentemente, com uma especialista da área de dermatologia. Perceber os impactos que a quarentena trouxe, tal como os novos problemas que devemos enfrentar neste momento de abertura, são necessários. A atual crise não impacta apenas um lado da nossa saúde, como gera complicações em inúmeros aspectos.

Trazendo para o lado público, considero de extrema relevância pensarmos em nossa atuação na saúde de uma forma plural, algo que venho defendendo desde o início desta pandemia. O atual cenário, traz consigo inúmeros impactos nos mais variados segmentos da área médica e precisamos estar atentos às ações que precisam ser tomadas. Nunca descartando a necessidade emergencial de prestarmos atendimentos, no setor público do município, as mais variadas especialidades da saúde.

Para combatermos todos os impactos provocados por esta crise na saúde, precisamos estar preparados para mais investimentos em toda a nossa rede, preocupando-se, principalmente com os servidores da saúde. De tal modo que, as ações públicas devem visar a atuação contra a evolução do contágio. Um exemplo negativo, que venho denunciando, está no transporte público. Como podemos enfrentar essa curva de contaminação se ainda mantemos horários e número de coletivos reduzidos no transporte da nossa cidade? As atuais aglomerações em pontos e nos ônibus demonstram a fragilidade das ações do Executivo neste momento e, assim, me pergunto: se uma simples logística de transporte não está sendo repensada, como está sendo com as variadas especialidades da saúde que terão uma demanda maior daqui para frente?

Continuarei fiscalizando e atuando, principalmente preocupada com o atendimento nas mais variadas especialidades da saúde. Não podemos deixar que a atual crise gere impactos maiores na saúde da população e cabe ao poder público atuar em prol de um sistema de saúde que respeite, de fato, os petropolitanos.

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