Associação de fabricantes de eletros anuncia a Alckmin investimento de R$ 5 bi de 2025 a 2027

04/dez 18:03
Por Amanda Pupo / Estadão

A Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) anunciou nesta quarta-feira, 4, que o setor prevê R$ 5 bilhões de investimentos de 2025 a 2027 para estimular atividades estratégicas, como inovação de produtos e ampliação e construção de novas fábricas. A apresentação do dado foi feita em reunião com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin. No encontro, a associação também mostrou balanço do segmento, que cresceu 29%, de janeiro a setembro deste ano, comparado ao mesmo período de 2023.

A estimativa é de que o crescimento anual para 2024 seja de 25%, o melhor resultado dos últimos 10 anos, segundo nota divulgada pelo MDIC. Entre 2023 e 2024, o setor realizou investimento na ordem de R$ 5 bilhões.

“Quando a gente vê o crescimento do PIB no Brasil, ele se dá pelo consumo de bens duráveis. A população melhora a renda, melhora o emprego, ela quer ter uma televisão nova, uma geladeira nova, com mais eficiência energética, com mais qualidade. Isso está impulsionando o crescimento da economia. E bens de capital, investimento na indústria, ampliação de indústrias, novas indústrias”, disse Alckmin, para quem o ambiente tem sido impulsionado por políticas como a Nova Indústria Brasil (NIB).

Segundo dados da Eletros, foram comercializadas 83,8 milhões de unidades de produtos eletroeletrônicos nos primeiros nove meses de 2024, enquanto, no mesmo intervalo de 2023, as vendas haviam atingido a marca de 65 milhões.

“As políticas de desenvolvimento industrial capitaneadas pelo MDIC fizeram com que o investidor olhasse para o Brasil com mais segurança, como um porto seguro”, afirmou o presidente da Eletros, Jorge Nascimento.

De acordo com o MDIC, outros fatos que impulsionam o setor são a questão climática, que puxa a venda de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado, por exemplo, e o cenário econômico. O Brasil é o segundo maior polo produtor de ar-condicionado do mundo.

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