Austrália leva o tetra no 4×100 livre feminino com recorde olímpico; EUA é tri no masculino

27/jul 17:57
Por Estadão

O primeiro dia da natação nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 também definiu os medalhistas nos revezamentos 4×100 livre, com os favoritos confirmando força e subindo ao topo do pódio. Sem brasileiros, a equipe feminina da Austrália bateu o recorde olímpico para ser tetracampeã, enquanto os Estados Unidos viraram a partir do terceiro nadador para fechar com o ouro no masculino pela terceira edição seguida.

Pouco tempo após fazer festa pelo ouro de Ariarne Titmus na final dos 400 metros livre, a torcida australiana voltou a celebrar uma medalha dourada em Paris, desta vez para o revezamento 4×100, com direito ao recorde olímpico com 3min28s92. A conquista foi protagonizada por Mollie O’Callaghan, Shayna Jack, Emma Mckeon (superou Ian Torphe e se tornou a maior medalhista de ouro da natação australiana, com a sexta conquista) e Meg Harris.

E o primeiro revezamento a definir medalha foi justamente o 4x100m livre feminino, no qual a delegação americana entrou ovacionada no complexo de Paris. Mas quem tinha a melhor nota disparado do classificatório foi a equipe australiana, atual detentora do recorde mundial.

E a equipe da Oceania não desapontou, assumindo o controle desde o início, com a China em segundo e o Canadá em terceiro após as primeiras pernas (200 metros). Já a terceira parte da prova veio com surpreendente reação dos Estados Unidos, subindo para segundo e ultrapassando, ainda, as chinesas. O resultado acabou se confirmando no fim.

As australianas confirmaram o favoritismo com 3h28min92, garantindo o ouro, seguidas pelas americanas, prata com 3min30s20, e as chinesas, que bateram em terceiro, levando o bronze com 3mi30s30.

Logo depois vieram os homens, com os atuais bicampeões Estados Unidos marcando somente o quarto tempo das eliminatórias, com Inglaterra, Austrália e a China na sua frente. Os asiáticos foram os últimos a nadarem abaixo de 3min12s no classificatório – fizeram 1min11s62 e queriam repetir a dose na equilibrada decisão.

O começo da prova mostrou que a disputa seria acirrada, com todos mundo juntos. A diferença entre os três primeiros foi de 0s84, com a Hungria aparecendo em terceiro, atrás da China e dos EUA na primeira perna.

Os americanos (largaram com Jack Alexy e Chris Guiliano) assumiram a liderança na segunda batida, passando a China e vendo a Itália aparecer em terceiro. Os americanos dispararam com belíssima perna de Hunter Armstrong (46s75), abrindo mais de um corpo na terceira batida. Bastou seu quarto representante, Caeleb Dressel manter a boa vantagem para a garantia do ouro, com 3min09s28, e a comemoração do tricampeonato. A prata ficou com a Austrália, com 3min10s35 e a Itália levou o bronze com 3min10s70. Após início bem forte, a China caiu para quarto.

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