Auxílio emergencial empresarial: uma solução para manter os empregos?

24/03/2022 03:13

Se existe o aluguel social – lançado por Bomtempo em 2002, porque até então não existia no país – porque não pode existir um auxílio emergencial empresarial, este nos moldes do que foi feito pelo governo federal na pandemia? Porque a quantidade de estabelecimentos que não vai reabrir é imensa.  Aliás, já era para nossas autoridades estarem percorrendo locais atingidos e fazendo este levantamento. É a base para chegar junto das esferas estadual e federal e pleitear essa ajuda.  

Em toda a cidade

E não é só na Rua do Imperador. Na Washington Luiz e Coronel Veiga são várias lojas que não tem como reabrir, de concessionária de veículos a padaria. Era gente que já vinha da dificuldade da pandemia e que teve agravada a situação na primeira enchente e que não consegue se recuperar mais com a segunda. E nem adianta oferecer crédito. Precisa ser doação.

Metade do caminho

Pessoal pediu para a gente perguntar sobre a linha nova Centro-Alto da Serra, de número 200. E quando chega ao Alto da Serra como faz para ir pro Meio da Serra, interditada a ônibus? É para pegar lotada mesmo?

Só depois

Depois de anunciar a tal linha e o povo cobrar como faz para chegar às outras ruas íngremes do Alto da Serra, como a Vila Felipe e a Lopes Trovão, interditadas a ônibus, e até mesmo ao final da 24 de Maio, o presidente da CPTrans, Jamil Sabrá, colocou em grupos de whastapp um chamamento para a contratação de vans…

O projeto social De Grão em Grão está fazendo a compra e entrega de camas, armários de cozinha, guarda-roupas, tanquinhos, nebulizadores, fraldas geriátricas e outros itens para às vítimas das chuvas. Também numa parceria com a ONG Moradia e Cidadania, de funcionários da Caixa, o Grão tem feito toda a logística para recebimento e entrega de geladeiras, fogões, bujões de gás e camas para famílias cadastradas. As inscrições do campeonato da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro, no Petrópolis Golf Club, final de semana passado, serão integralmente revertidas em cestas básicas também distribuídas pelo Grão em Grão. 

Plunct Plact Zum

Lembra Raul Seixas e a música “Carimbador Maluco”? Pois, então. É a música de fundo para a aquisição de carimbos novos e troca de borrachas dos antigos que os vereadores estão fazendo. Vai custar R$ 8,5 mil. Haja carimbo!

Orquestra

A Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí abriu inscrições para novos alunos. São aceitos estudantes da rede pública de Petrópolis e não é preciso saber tocar nenhum instrumento para participar, basta amar música.  São 20 vagas e as inscrições vai até o dia 09 no site do Fórum Itaboraí.

Legitimidade

Sobre as manifestações ontem na prefeitura e nas ruas de moradores cobrando respostas e ações de socorro em função das chuvas, tirando um ou dois, não vimos caras conhecidas de cabos eleitorais de políticos.

E as cruzes que foram colocadas na Praça da Águia, dia 15, homenagem às vítimas da primeira enchente, foram levadas pela enxurrada. Algumas pararam nas árvores da Avenida Roberto Silveira, como mostra foto de João Vitor Brum.

Transparência

E os vereadores anunciaram que as comissões e a Frente Parlamentar formada para acompanhar o uso de verbas no socorro a Petrópolis nestas enchentes estão começando a pedir documentos à prefeitura, como contratos. Mas este tipo de informação não pode ficar apenas restrito a ofícios para lá e para cá entre Executivo e Legislativo. Precisam estar no Portal da Transparência para que todos possamos acompanhar, como já determinou o Ministério Público.

Apoio

Falando em comissão, a Câmara dos Deputados instituiu dia 25 de fevereiro um grupo especial para acompanhar as obras de reconstrução da cidade. É formado por Daniel Silveira, Gurgel, Gutemberg Reis, Hugo Leal, Sóstenes Cavalcante, Glauber Braga, Marcelo Freixo, Talíria Petrone e Jandira Feghali.  Passado um mês, Gurgel fez uma reunião, mas os integrantes não estavam nem virtualmente. Na reunião solitária, dia 16, que durou oito minutos, Gurgel, anunciou que eles vêm à cidade.

Dimensão do problema

Se o que os vereadores falaram em plenário for verdade, a encrenca é grande. Aliás, já é grande por si só com falta de manutenção há 50 anos, desde que foi inaugurado em 1971, o problema do túnel extravasor do Quissamã e as centenas de imóveis sobre ele. Mas, foi dito que a Defesa Civil garantiu ao morador do prédio que caiu que não haveria riscos. E mais: que tem esgoto sendo jogado dentro do extravasor, o que estaria assinalado em um relatório do Instituto Estadual do Ambiente.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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