Bagageiro infestado de baratas faz avião retornar a país de origem com as malas dos passageiros
Os passageiros de um voo que foi de Casablanca, no Marrocos, para Manchester, no Reino Unido, na última quinta-feira, 15, ainda estão aguardando a chegada de suas bagagens. Isso porque o avião estava com o porão infestado de baratas e teve que retornar ao país de origem. As informações são do The Independent.
De acordo com o veículo britânico, o voo AT818 da Royal Air Maroc chegou pontualmente a Manchester, às 17h20 no horário local – mas os passageiros ficaram mais de uma hora sem informações sobre o paradeiro de suas malas até o motivo ser revelado.
Segundo uma passageira entrevistada pelo jornal, foi descoberto que o porão da aeronave continha uma infestação de baratas e, consequentemente, nenhum membro da equipe foi autorizado a se aproximar dele por razões de saúde e segurança.
O The Independent afirma que apenas um compartimento de bagagens foi afetado, então alguns passageiros puderam recuperar suas malas. A aeronave então retornou para Casablanca enquanto os outros passageiros esperando pela bagagem foram informados para irem para casa e aguardar.
Karen Gee, passageira do voo, afirmou à publicação que verificou na sexta-feira, 16, o localizador que havia colocado em sua mala e descobriu que ela estava em Casablanca. “Eles provavelmente apenas selaram a aeronave e a levaram de volta à base com toda a bagagem a bordo”, disse ela à reportagem.
O veículo britânico informa que, uma vez em Casablanca, as malas foram descarregadas e a aeronave continuou em serviço normal, com voos para locais como Abuja (Nigéria), Genebra (Suíça) e Paris (França).
A bagagem não foi embarcada no último voo da Royal Air Maroc para Manchester, que operou normalmente no último domingo, 18. O próximo voo a fazer o itinerário está marcado para esta terça-feira, 20.
De acordo com Karen, ela gostaria de ter suas coisas de volta, mas tem receio de trazer a mala para dentro de sua casa. “Perguntei a alguns colegas o que eles acham que eu deveria fazer e a resposta mais comum foi não correr o risco e simplesmente queimar tudo”, disse à reportagem.