BB confirma Ieda Cagni para presidência do Conselho de Administração

05/05/2021 19:14
Por Aline Bronzati / Estadão

O Banco do Brasil confirmou nesta quarta-feira, 5, a indicação de Ieda Cagni para presidir o Conselho de Administração do conglomerado durante o mandato 2021/2023, conforme antecipou mais cedo o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Indicada pelo Ministério da Economia, ela reforçará a presença feminina no colegiado que terá, pela primeira vez em sua história, três mulheres em um total de oito assentos.

Além de Cagni, Débora Cristina Fonseca foi eleita como membro do Conselho do BB pelos empregados e Rachel de Oliveira Maia como Conselheira Independente pelos acionistas minoritários. As duas últimas já haviam sido eleitas em Assembleia Geral Ordinária do banco, na semana passada.

Nesta quarta-feira, foi realizada a primeira reunião do novo Conselho do Banco do Brasil. Na ocasião, os membros eleitos na assembleia definiram os ocupantes dos cargos de presidente e vice-presidente do colegiado.

A nova chairman do BB é procuradora da Fazenda Nacional, graduada em Direito pelo Centro Universitário de Anápolis, com especialização em Direito Público, e mestrado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Participou dos Conselhos Fiscais da VALEC Engenharia, Construções e Ferrovia, da gestora de recursos do BB e ainda foi suplente do banco.

Já o vice-presidente do Conselho de Administração do BB será Walter Eustáquio Ribeiro. Ele é bacharel em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UNB), com pós-graduação em Marketing e Recursos Humanos pela mesma universidade. Foi funcionário de carreira do BB por mais de 30 anos, atuando em diversas funções gerenciais e ainda na assessoria da presidência.

O novo Conselho do BB assume após a renúncia de membros – e o fim do mandato de outros – em meio à troca de comando no banco. No início de abril, Fausto Ribeiro, funcionário de carreira do conglomerado, foi eleito presidente do banco, substituindo André Brandão, vindo do HSBC. A mudança ocorreu após desgaste do executivo com o Palácio do Planalto em meio ao aumento da ingerência política na instituição.

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