Beckham diz que chorou ao contratar Messi para o Inter Miami após esperar 5 anos

24/mar 16:08
Por Estadão

O desejo de David Beckham em levar Lionel Messi para o Inter Miami é bem antigo. Notícias da possível contratação do astro argentino pelo clube da MLS começaram a surgir antes mesmo de o Paris Saint-Germain entrar em pauta. O camisa 10 acabou optando pelo clube francês, onde reencontrou o amigo Neymar. Lá, não teve o sucesso esperado. Chegou aos EUA e agora revive seus tempos de glória.

Foram apenas duas temporadas em Paris, 2021-22 e 2022-23 com 32 gols marcados. Lá, foi duramente criticado, especialmente porque o PSG não conseguiu a tão sonhada Liga dos Campeões contando com jogadores como Messi, Mbappé e Neymar. Hoje, o argentino voltou a reencontrar alegria e prestígio em jogar futebol. Até a Copa do Mundo veio com a seleção de seu país.

Em entrevista ao podcast This Life of Mine, Beckham revelou detalhes dos bastidores do caminho que levou Messi rumo ao Inter Miami. “Já estávamos conversando com o pai de Leo há muito tempo… há uns cinco anos”, confessou o empresário e ex-jogador. “Eu e meu sócio em Miami entramos escondidos em um hotel para conhecer o pai de Leo cinco anos antes de ele assinar contrato conosco.”

“Tivemos uma reunião com ele e eu disse: ‘Olha, sei que o Leo não está pronto agora, mas quero que seu filho jogue no meu clube no futuro’. Então, avance cinco anos. Sabíamos naquele mês que havia uma decisão a ser tomada, porque Leo havia anunciado que estava deixando o PSG. Então, quatro ou cinco da manhã no Japão, estou na cama e meu telefone continua tocando, tocando e tocando… então vejo: ‘Leo Messi decidiu vir para Miami’. Fiquei até arrepiado agora. Sentei na cama e comecei a chorar.”

Hoje, Messi é tido como ídolo no Inter Miami. Como quando ele era no Barcelona, clube que o projetou para o futebol mundial. Inclusive, é o que pensa o técnico Tata Martino. Impressionado, mas não surpreso, o treinador diz que a vontade de vencer do astro argentino é a mesma de quando ele atuava na Espanha.

“Os melhores mantêm, no decorrer de suas carreiras, o modo como eles competem e no desejo de vencer independente de onde eles jogam”, enfatizou Martino. “Essa é uma grande característica dele. Não digo que isso me surpreende, pois é a terceira vez que eu o treino.”

“Mas hoje eu ainda vejo isso da mesma forma como na primeira vez em Barcelona, o desejo de superar tudo que passe pelo seu caminho”, concluiu.

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