Bolsas da Europa fecham em baixa punidas por mineradoras e setor de luxo

16/jul 12:54
Por Patricia Lara, especial para a AE / Estadão

As bolsas europeias fecharam, majoritariamente, em baixa nesta terça-feira, 16, ampliando perdas do pregão anterior, com o fraco desempenho de ações de mineradoras, após corte de projeção da Rio Tinto. O setor de luxo continuou pressionado depois que a Hugo Boss reduziu suas previsões de vendas, evidenciando os desafios do segmento.

Em Paris, o índice CAC 40 cedeu 0,69%, aos 7.580,03 pontos. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,22% e fechou em 8.164,90 pontos. Em Frankfurt, o DAX registrou queda de 0,35% aos 18.524,98 pontos. As cotações são preliminares.

Em Londres, a Rio Tinto caiu 1,35%. A segunda maior mineradora do mundo em valor de mercado cortou projeção para a produção de cobre e relatar embarques de minério de ferro abaixo do esperado.

A Hugo Boss cedeu 8,03% em Frankfurt, após a grife alemã reduzir sua expectativa de vendas para o ano. A empresa enfrenta um mercado fraco e preocupações específicas da companhia que podem afetar seus resultados do segundo semestre e atrasar as suas metas para 2025, afirmam os analistas do Citi Thomas Chauvet e Lorenzo Bracco em nota. Os recentes alertas do setor de bens de luxo levaram os maiores grupos do segmento a perderem mais de US$ 40 bilhões em valor de mercado combinado nas duas últimas sessões.

Nesta terça, Kering cedeu 3,10%, Hermès recuou 2,32% e LVMH caiu 1,91% em Paris.

Investidores também ponderam indicadores locais. Na Alemanha, o índice ZEW recuou para 41,8 pontos em julho, mas ficou um pouco acima do esperado. A zona do euro apresentou superávit comercial bem menor do que o saldo positivo do mês anterior. Dados e os desdobramentos na cena política nos Estados Unidos também foram monitorados.

Em Milão, FTSE MIB, de Milão, perdeu 0,02%, aos 34.369,19 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 fechou em alta de 1,04%, aos 6.775,93 pontos. Em Madri, o Ibex 35 caiu 0,40%, para os 11.098,00 pontos. As cotações também são preliminares. *Com informações da Dow Jones Newswires.

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