Bolsas de NY fecham em alta suportadas por novos ganhos de big techs

12/set 17:47
Por Matheus Prado, especial para a AE* / Estadão

As bolsas de Nova York fecharam a sessão desta quinta-feira, 12, com ganhos, conforme ações de tecnologia seguem subindo e agentes continuam projetando que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) irá iniciar seu ciclo de afrouxamento monetário na semana que vem.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,58%, aos 41.096,77 pontos. O S&P 500 subiu 0,75%, encerrando em 5.595,76 pontos e o Nasdaq marcou alta de 1%, aos 17.569,68 pontos.

Pela segunda sessão consecutiva, as bolsas de NY registraram ímpeto limitado nos primeiros negócios do dia, enquanto investidores analisavam dados de inflação. Não obstante, e após o avanço dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, agentes concluíram que o início do ciclo de afrouxamento do Fed não será atrasado e voltaram a tomar risco.

Em destaque, novamente o setor de tecnologia, no rescaldo da fala do CEO da Nvidia, que apresentou tom otimista em relação à demanda por chips de inteligência artificial. A analista Stacy Rasgon, da Bernstein, disse que “os números da empresa são tão bons que os investidores se preocupam com a sustentabilidade… No entanto, o momento de se preocupar claramente não é agora”. As ações da companhia subiram 1,92%, enquanto Meta teve ganhos de 2,69%.

Também na ponta positiva, as ações da Warner Bros. Discovery tiveram ganhos de 10,37% após a empresa anunciar um acordo de distribuição plurianual com a Charter Communications, que fornecerá plataformas de streaming Max e Discovery+ para todos os pacotes Spectrum TV Select sem custo extra para os clientes. Todos os canais da Warner Bros. também serão disponibilizados para os clientes da Charter, incluindo TNT, CNN, Food Network e TBS.

Já entre as maiores baixas, Moderna caiu 12,36% após relatos de que as vendas decepcionantes de vacinas estão prejudicando os esforços de pesquisa e desenvolvimento da empresa. A empresa planeja cortar seu orçamento de P&D em 20% ao longo de três anos. A Moderna reportou prejuízos nos dois trimestres mais recentes.

*Com informações de Dow Jones Newswires

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