BR-040 ocupa a 36º posição no ranking das rodovias federais pesquisadas pela CNT

24/10/2019 10:14

A BR-040, no trecho entre Rio de Janeiro e o Distrito Federal, ocupa a 36º posição no ranking das ligações rodoviárias divulgado nessa terça-feira (22) pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). A Pesquisa CNT de Rodovias 2019 mostra que a BR-040 teve uma classificação geral considerada “boa”. Os técnicos avaliaram os mais de 1.200 mil km da rodovia e analisaram itens como pavimentação, sinalização, geometria da via, estado geral, entre outros.

Ao todo, a pesquisa avaliou 108.863 quilômetros de rodovias em todo o país, tendo a ligação Campinas (SP) – Jacareí (SP) como a melhor do Brasil. Já o pior trecho é entre Natividade (TO) e Barreiras (BA) – as rodovias BA-460/ BR-242 TO-040 TO-280 – foi classificada como ruim, sendo considerada como a pior ligação de todo o país. 

Ainda de acordo com a CNT, em 2019, 52,4% das rodovias avaliadas apresentaram algum tipo de problema no pavimento, sendo classificadas como regular, ruim ou péssimo. Em relação à sinalização, esse percentual foi de 48,1%; enquanto na geometria da via, foi de 76,3%. Os técnicos chegaram a conclusão que 59,0% das rodovias pesquisadas no país foram consideradas inadequadas segundo o Modelo CNT de classificação.

A pesquisa também fez comparações entre os trechos públicos e os concessionados. Para os técnicos, a redução da qualidade das rodovias públicas se dá devido as restrições orçamentárias e falta de investimentos. A CNT ressalta que a solução pode ser uma maior participação da iniciativa privada na oferta dos serviços de infraestrutura rodoviária, mas alerta para a necessidade de uma revisão do modelo de concessões visando maior rigor técnico para garantir a viabilidade financeira e a exequibilidade dos contratos. 

De acordo com a pesquisa, 74,7% da extensão concedida foi classificada como ótimo ou bom no estado geral da rodovia. Na característica pavimento, 77,2% tiveram essa classificação, enquanto que, na sinalização, esse percentual foi de 84,1%. O pior resultado foi percebido na geometria da via, que teve apenas 39,1% da extensão avaliada como adequada. Já no levantamento sobre a malha pública foi significativamente pior. Somente 32,5% da extensão teve avaliação positiva no estado geral. No pavimento, foram 40,0%; na sinalização, 43,6%; já na geometria da via, apenas 19,8% foram considerados ótimo ou bom. 

 

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