Brasil condena lançamento de míssil pela Coreia do Norte e diz que ato viola resoluções

24/03/2022 21:16
Por Eduardo Gayer / Estadão

O governo brasileiro emitiu nota nesta quinta-feira, 24, via Ministério das Relações Exteriores, para condenar o lançamento, nesta quinta-feira, de um míssil balístico intercontinental pela Coreia do Norte. “Esse mais recente lançamento constitui novo ato preocupante de desestabilização da segurança regional e internacional e viola as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, afirma o comunicado oficial.

De acordo com agências internacionais, a Coreia do Norte lançou hoje um míssil balístico intercontinental pela primeira vez em quatro anos. O projétil caiu a 170 quilômetros da costa japonesa.

O Brasil ainda pede à Coreia do Norte para “cumprir plenamente” as resoluções do Conselho de Segurança. “E conclama todas as partes na região a redobrar seus esforços para engajar a RPDC com vistas à renovação da moratória de testes missilísticos”, segue o governo.

“Na mesma linha, o Governo brasileiro insta a Coreia do Norte a rever sua condição nuclear, a juntar-se novamente, sem demora, ao Tratado sobre Não Proliferação Nuclear como estado não nuclearmente armado e aderir ao Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares”, finaliza o Ministério das Relações Exteriores.

Veja a nota na íntegra:

“O Governo brasileiro condena o lançamento de míssil balístico intercontinental, realizado em 24/3, pela República Popular e Democrática da Coreia (RPDC). Esse mais recente lançamento constitui novo ato preocupante de desestabilização da segurança regional e internacional e viola as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O Governo brasileiro insta, uma vez mais, a RPDC a cumprir plenamente as resoluções do CSNU e conclama todas as partes na região a redobrar seus esforços para engajar a RPDC com vistas à renovação da moratória de testes missilísticos. Na mesma linha, o Governo brasileiro insta a Coreia do Norte a rever sua condição nuclear, a juntar-se novamente, sem demora, ao Tratado sobre Não Proliferação Nuclear como estado não nuclearmente armado e aderir ao Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares.”

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