Brasil está seguro para as Olimpíadas

06/06/2016 16:00

O Brasil está tomando todas as providências para que Jogos Olímpicos sejam realizados de forma tranquila. Por isso, acompanha com segurança a reunião de especialistas convocada pela OMS (Organização Mundial de Saúde). O encontro permitirá reforçar a transparência sobre a discussão da realização dos jogos no país e esclarecer qualquer dúvida sobre o evento e a situação do vírus Zika para que as Olimpíadas e as Paralimpiadas sejam realizadas no país.

É importante observar que o Brasil é um entre 60 países onde a vírus zika está circulando e representa apenas 15% da população exposta à doença. Alterar ou cancelar os jogos, não modifica a dispersão do vírus pelo mundo.

Vale reforçar ainda que, ao contrário do hemisfério norte, o Brasil estará no período do inverno, quando histórica e epidemiologicamente os índices das doenças transmitidas pelo mosquito estão em declínio e atingem seu menor índice.

Em 2015, por exemplo, o número de casos de dengue entre agosto e setembro, período em que ocorrerão as Olimpíadas, foi, aproximadamente 7 vezes menor do que o pico de notificações da doença no ano.

Neste ano, o Ministério da Saúde já acompanha uma nítida queda antecipada do comportamento dessas doenças, resultado da mobilização nacional contra o Aedes aegypti. Elas continuarão sendo monitoradas e acompanhadas em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e OMS.

O governo brasileiro, de maneira transparente e em contato permanente com a OMS e a Opas, está tomando todas as medidas necessárias para o combate aos focos de mosquitos, com ações específicas voltadas ao Rio de Janeiro e às cidades que receberão as partidas de futebol dos Jogos Olímpicos de 2016.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, nos dias 23 e 24 de maio, em Genebra (Suíça), reforçou o compromisso brasileiro durante a Assembleia Mundial de Saúde, em encontro com a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, e reunião com o diretor-geral do Comitê Olímpico Internacional (COI), Christophe de Kepper, e com o diretor médico do COI, Richard Budgett. O Brasil mantém toda a atenção e medidas para que os jogos no Brasil sejam um marco histórico dos esportes.

O Ministério da Saúde possui mais de 3.000 profissionais na capital fluminense especificamente para o combate ao Aedes aegypti.

O diretor-presidente do Instituto Evandro Chagas, do Ministério da Saúde, Pedro Vasconcelos, único brasileiro que faz parte do comitê de emergências, estará presente na reunião.


Com informações do Portal Saúde

Últimas