Buracos dão dor de cabeça na Rua Nova
As crateras abertas na rua Rua Antônio Soares Pinto, localidade conhecida como Rua Nova, estão causando prejuízos aos moradores da região. Tanto lá quanto na Rua 24 de Maio, os buracos estão justamente nos trechos mais íngremes, onde motoristas e pedestres dividem espaço para transitar.
Subir a Rua Nova já não é uma missão fácil. Isso porque, além de ser estreita, há veículos estacionados em toda a sua margem. As curvas íngremes e o estacionamento irregular acabam complicando a vida dos motoristas, que não conseguem escapar dos buracos. Sem ter saída, eles acabam ficando no prejuízo. “A nossa rua está cheia de buracos. Já é ruim subir aqui, imagina com essa situação. A gente acaba evitando de sair de carro, mas, para quem trabalha, fica meio complicado. Eu, por exemplo, preciso descer e subir todos os dias para pegar minha filha na escola e trabalhar. Então, faço esse sacrifício. Só que o carro não aguenta e não temos como desviar de nenhum deles”, contou o comerciário Geraldo Dias.
Se já é difícil para carros de passeio, para caminhões de entrega a situação é ainda pior. Um motorista de empresa de bebidas que preferiu não se identificar disse que, se pudesse, evitaria subir no local por conta dos buracos. “Se pudesse escolher eu nem vinha. É estreito, cheio de buraco. Se a rua fosse asfaltada direito ia facilitar muito a vida da gente. Não sei como quem mora lá para cima consegue aguentar isso. É muito ruim. Muito ruim mesmo. Às vezes o entregador sobe até com a caixa no carrinho para não ter que ir com o caminhão lá em cima”, contou.
A situação é semelhante na Rua 24 de Maio, adjacente à via. Muitos buracos e rachaduras no asfalto que acabam obrigando o motorista a reduzir a marcha ao subir. É um esforço a mais para o carro e para o condutor, que precisa ter muita perícia para passar pelo trecho sem se acidentar ou sem ter prejuízo. “Você, quando tem que parar na subida, puxar o freio de mão e engatar a primeira para arrancar de novo, acaba forçando o carro. Principalmente se for 1.0. Isso é muito ruim para o motor. Força o motor e o carro de um modo geral. Isso gera todo um desgaste que, no fim das contas, dá um prejuízo, mesmo que não tenha furado um pneu ou quebrado uma mola nessas crateras. É um conjunto de consequências. Sairia muito mais barato se fosse resolvido com uma camada de asfalto”, disse o pintor de carros André Luiz Pinto dos Reis.