Buracos impedem passagem de ônibus e geram protestos

07/02/2018 13:40

A chuva que caiu nos últimos dias na cidade provocou mais do que preocupação com os transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas. A grande quantidade de água fez romper manilhas em diferentes ruas, abrindo buracos que impediram, em casos mais graves, até mesmo a passagem de ônibus. Os problemas foram registrados nas ruas Cândido Portinari, na Mosela; Aldo Tamancoldi, na Chácara Flora; e na Rua João Macedo, no Gulf. 

Na Rua Aldo Tamancoldi, na Chácara Flora, os moradores criticaram a interrupção do serviço de transporte público. “Como pode o ônibus não chegar aqui por causa desse buraco pequeno? Tem tanta rua pior e com ônibus. A cidade toda esburacada e os coletivos circulando normalmente. É fundo, mas não é tão grande. Eu acho que cada um tem que fazer a sua parte. Tanto a Prefeitura quanto a empresa, porque assim ninguém sai prejudicado”, contou um morador que preferiu não ter o nome revelado. 

Na Mosela, os ônibus da linha 130 não estavam, nesta terça (06), entrando na Rua Cândido Portinari. O motivo é o mesmo: o precário estado da via. Por conta disso, o transporte só vai até a praça principal da Mosela e os passageiros têm que andar a pé. “Eu saio daqui de cima meia hora antes para descer a rua e pegar o ônibus lá embaixo, na Mosela. O ruim é subir a rua com sacolas pesadas. Espero que resolvam rápido esse problema”, disse Vitória Marcolino, 26 anos. 

Em nota, a Prefeitura informou que a Secretaria de Obras fez a troca de três manilhas que romperam com a chuva na segunda-feira (na Rua Cândido Portinari). Onze funcionários realizaram o serviço e o ônibus voltaria a circular ainda ontem, após a conclusão do serviço.

“A equipe de manutenção viária foi mobilizada e começou a fazer o serviço na Cândido Portinari  assim que recebeu o laudo da Defesa Civil. O trabalho também será feito no Gulf e na Aldo Tamancoldi, para poder liberar a circulação normal dos ônibus”, explica o secretário de Obras, Ronaldo Medeiros. No Gulf as intervenções na área da pista que começou a ceder por causa do rompimento da tubulação deve começar hoje.

Do outro lado da cidade, no Brejal, as comunidades de Albertos e Jurity sabem muito bem o que é ficar sem ônibus. Por lá, as ruas cheias de lama impossibilitam a operação toda vez que chove, e até a lama secar os ônibus não voltam a circular. 

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