Cacau Show compra marcas e ativos do Playcenter e entra no setor de entretenimento

20/fev 17:59
Por Redação O Estado de S. Paulo / Estadão

A Cacau Show deu mais um passo para se aproximar do ramo do entretenimento. A empresa anunciou nesta terça-feira, 20, a compra de todas as marcas e ativos do Grupo Playcenter. O valor do negócio não foi revelado.

A transação terá de ser submetida à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), informaram as empresas envolvidas no negócio.

Alexandre Costa, fundador e CEO da Cacau Show, disse que a empresa, que completa 35 anos e tem mais de 4,2 mil lojas em todo o Brasil, sempre teve como foco o produto chocolate. Mas, partir de agora, a intenção é direcionar cada vez mais para o “show”. Porém, incluindo as vendas de chocolates como parte do negócio.

Segundo ele, a transação é um passo significativo na jornada da marca.

Por quase 40 anos, o Playcenter foi um parque de diversões que ocupou um terreno às margens da Marginal Tietê. Visitar o parque foi o sonho de consumo de uma geração, pois ele reproduzia as atrações dos grandes parques dos Estados Unidos e da Europa. Em 2012, a parque encerrou as atividades.

A empresa, no entanto, continuou suas operações de lazer indoor. Atualmente há dois modelos de negócio em shoppings centers, os Playlands e o Playcenter Family – espécie de mini parques de diversões para a família.

Segundo o CEO da Cacau Show, ainda estão sendo avaliadas maneiras de unir as operações. Por enquanto, produtos da Cacau Show serão mais ofertados nos Playlands.

A decisão da venda do Grupo Playcenter exclusivamente para a Cacau Show ocorreu devido a identificação de valores e propósitos compartilhados entre as duas empresas.

“Ao longo do tempo, percebi em Alê Costa uma conexão especial em relação à visão de negócios e ao compromisso em proporcionar experiências memoráveis. Logo, tivemos a certeza de que seria a pessoa ideal para se tornar o sucessor do legado edo pioneirismo do Playcenter no segmento de Parques de Diversões do Brasil”, afirma Marcelo Gutglas, fundador do Grupo Playcenter, em nota.

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