Cadeirante consegue vaga, mas não espaço na calçada

08/03/2017 13:00

Um fato que aconteceu ontem à tarde chamou atenção de quem passava pela  rua, e despertou indignação pela falta de mobilidade em pleno Centro-Histórico de Petrópolis. O dentista petropolitano Felipe Yoshinaga teve dificuldades para sair do carro , devido à falta de mobilidade em pleno centro de Petrópolis. Felipe, que é portador de necessidades especiais, teve que contar com ajuda de outra pessoa para sair do carro e transitar pela rua porque as calçadas estão cobertas por tapumes. "É terrível essa nossa assessibilidade. Tem idoso parando em vaga de deficiente, poste no meio da calçada, tudo para nos atrapalhar. E a gente fica limitado, tendo que se arriscar e procurar outros meios para conseguir se locomover", disse Felipe. 

O problema foi na calçada do antigo prédio do Banco do Brasil, na Rua Doutor Alencar Lima, esquina com a Imperador. Como se já não bastassem as placas de trânsito e os dois postes, instalados bem no meio da calçada, os tapumes que foram colocados há mais de quatro meses para conter desprendimentos de pedaços da fachada do prédio. 

O prédio hoje pertence ao Banco do Brasil e é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). A Tribuna de Petrópolis questionou o Banco do Brasil sobre a situação do prédio e sobre as providências exigidas pelo Inepac, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.

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