Câmara pode ter quatro candidatos à presidência

A Câmara Municipal pode ter quatro candidatos à presidência da Mesa Diretora, que será eleita no dia primeiro de janeiro de 2021. Hingo Hammes (DEM) e Gilda Beatriz (PSD) já são nomes confirmados. Yuri Moura (PSOL) e Marcelo Lessa (Solidariedade) também são possíveis candidatos. Os dois ainda não anunciaram as candidaturas, mas confirmaram à Tribuna que estão dispostos a disputar a vaga.

A posse dos vereadores eleitos está marcada para 13h30 na Câmara Municipal, em solenidade presencial e restrita por causa da pandemia de covid-19. Após a posse, os vereadores elegem a nova Mesa Diretora. Quem ficar na presidência assume, interinamente, como prefeito da cidade, uma vez que o candidato mais votado nas eleições municipais – Rubens Bomtempo (PSB) – não foi declarado prefeito eleito pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por estar com os direitos políticos suspensos.

Um dos candidatos, Hingo Hammes que é o atual presidente da Câmara Municipal, diz que é candidato porque quer continuar o trabalho que vem sendo realizado nesse último ano – ele assumiu a função em dezembro de 2019. Quer colocar em prática ações e projetos que não foram possíveis neste período, em função da pandemia. “Foi um ano muito difícil por causa da pandemia, então, continuar na presidência vai permitir que a gente faça ainda mais, de forma séria e responsável”, ressaltou.

Hingo citou a imbróglio político que a cidade vive neste momento e disse estar preocupado com a indefinição sobre a transição de governo. “Tentamos um consenso entre os vereadores eleitos para que a transição fosse iniciada agora, mas não foi possível. Temos a pandemia e a questão das chuvas em janeiro, algo que nos preocupa muito”, frisou o vereador.

A outra candidata, a vereadora eleita Gilda Beatriz também citou preocupação com a pandemia e com o momento político em que a cidade vive. “Essa eleição não se trata apenas de uma reformulação da Mesa Diretora da Câmara, mas de quem será o próximo prefeito interino de nossa cidade. Petrópolis passa por um momento delicado, principalmente pela pandemia e todos os impactos que estamos vivenciando. Por esta razão, há necessidade de uma mudança que represente a renovação e, ao mesmo tempo, a experiência”, disse.

O início da transição de governo também foi citado pelo possível candidato a presidência da Câmara, Yuri Moura. Ele disse à Tribuna que será candidato caso não haja um consenso entre os vereadores até o dia primeiro de janeiro. “Estou propondo um governo interino de coalizão, inclusive na reunião com todos os vereadores defendi essa proposta junto de vários colegas através da formação de uma Mesa Diretora por este consenso. É urgente iniciarmos a transição, fortalecermos as comissões da Casa para auxiliar os secretários interinos e propor diretrizes para os próximos meses”, afirmou.

Já o outro possível candidato a presidir a Mesa Diretora da Câmara Municipal, Marcelo Lessa disse à Tribuna que colocou seu nome a disposição do seu grupo político e firmou posição de oposição ao atual governo de Bernardo Rossi (PL). “Temos um novo grupo para fazer o presidente. Faço parte desse grupo que não está ligado a Rossi”, disse o vereador eleito.a