Cantinho do Corretor: Falsas percepções do mercado imobiliário na pandemia
Caros leitores, alguns colegas corretores tem se deparado com um fenômeno muito comum entre os clientes que atendem, que é o de, apesar de estarem visitando imóveis para comprar, esses clientes dizem, muitas vezes, que a pandemia está afetando os negócios, e que todos estão “ficando mais pobres” por conta da pandemia e que não sabem bem se o momento é bom para comprar um imóvel.
Em contrapartida, já ouvi também de clientes que dizem que o momento do mercado ainda vai melhorar, que está valendo a pena aumentar o valor do imóvel que está vendendo, pois conseguirá um valor mais alto no futuro.
Diante de todo este cenário, para os profissionais do mercado imobiliário, já experientes e que lidam com a psicologia dos clientes há bastante tempo, não é difícil perceber que que estamos diante de pessoas que estão misturando “alhos com bugalhos” e criando percepções erradas em relação ao mercado imobiliário e a pandemia e suas consequências.
O fato é que, diante dos mais diversos cenários sociais, econômicos e políticos que nosso país atravessou nos últimos 20 anos (e olha que foram muitos, capazes de fazer inveja em qualquer roteirista de cinema), o mercado imobiliário só cresceu, tendo crescimentos mais altos em alguns momentos e de maior estabilidade em outros, mas, de maneira geral, sempre crescendo. Tirando um negócio ou outro mal sucedido que tenha gerado prejuízo a algum cliente específico, os imóveis sempre valorizaram e, quanto mais bem localizado este imóvel é, mais ele valorizará. Isto, portanto, refuta o argumento do cliente comprador que alega que a pandemia fará os imóveis baixarem de preço e que comprar não é uma boa neste momento, pois todos ficarão mais pobres.
Outro fato que está diante de quem atua no mercado é que, para quem está vendendo um imóvel, não importa se ele vai valorizar no futuro. Se o cliente vendedor está colocando um imóvel à venda, via de regra, é porque precisa transformar aquele bem imóvel em dinheiro para colocar em algum outro projeto de vida, sendo, portanto, vital fazer o melhor negócio no menor tempo possível, para não ficar com os planos suspensos. Dessa forma, quando ele trabalha com a filosofia de ficar aumentando o preço do seu imóvel quando bem entende, isso joga contra seu projeto de vida e pior, faz o corretor perder tempo e dinheiro investindo na venda de um imóvel que a qualquer momento sofre intervenções unilaterais do proprietário vendedor.
Portanto, é fundamental que clientes, compradores e vendedores, se tomaram a decisão de realizar um negócio imobiliário, que iniciem e concluam esta etapa de suas vidas de uma vez, sem deixar fatores externos influenciarem, seja pandemia, sejam outras questões, pois a compra e venda de um imóvel deve envolver planejamento de vida, seja para moradia, seja para investimento, e não uma decisão agregada às notícias dos jornais e dos “especialistas” por aí afora.
* Fabrício Junqueira é delegado do Creci em Itaipava. Dúvidas ou sugestões? Entre em contato pelo WhatsApp: (24) 99295-3751.
Aniversariantes da semana
Dia 26:
Frederico Costa Santos – Creci 7.711,
Ivo Fernando Naliato – Creci 13.059,
Maria Angela Fontes Lins – Creci 38.115,
Angelo Gonçalves da Costa – Creci 29.181,
Franklin Schorcht Bracony Filho – Creci 43.856;
Dia 27:
Claudia Cerveira Passos Castro – Creci 46.610;
Dia 28:
Marcia Cristina Dias de Oliveira – Creci 68.263,
Viviane Noé Arneiro Vieira – Creci 58.339,
Carla Cristina Alves – Creci 27.048,
Juliana Pereira Cohn – Creci 54.433;
Dia 29:
Flavio Roberto Labanca – Creci 15.297,
Sergio Luiz Raposo – Creci 26.522;
Dia 30:
Mauro Vianna Sampaio – Creci 36.347,
Marly Aparecida Muralha – Creci 22.064,
Bruno Bulhões de Almeida – Creci 30.241;
Dia 01:
Albano Batista Filho – Creci 36.952,
Maria Nanci Mauricio da Rocha – Creci 39.869,
Fatima Cristina de A. Pereira Lacerda – Creci 28.490,
Andrea Carvalho de Freitas Mello – Creci 31.886,
Ricardo Rezende Pureza – Creci 54.502,
Leonardo de Araujo Souza – Creci 43.161.
Nossos parabéns a todos vocês!