Captação de patrocínio para a Bauernfest é adiada

Ou deu ruim ou deu bom. O certo é que daqui a pouco a gente fica sabendo. A prefeitura fez um chamamento público para patrocínio de R$ 500 mil da Bauernfest em troca da exclusividade do fornecimento do chope. Tava marcado para quinta, mas foi adiado sine die sob a alegação de ‘questões administrativas’. Ou deu ruim no chamamento ou tem um patrocínio polpudo obtido por meio de outro formato. A conferir.

Faltou apoio de novo

Ontem, com mais de 1,3 mil pessoas, público estimado para o Vedanta, circulando em Itaipava, principalmente nas imediações do Parque onde está sendo realizado, e tinha um total de 0 agentes de trânsito. Deu um nó no fluxo de veículos e os engarrafamentos foram intermináveis. O mínimo que o poder público deve fazer para eventos como este, com a previsão de injetar R$ 10 milhões na economia local, é garantir a infraestrutura. E olha que isso já foi pedido reiteradas vezes.

Trono de Fátima

O dia de N.S. de Fátima vai ser comemorado hoje, no Trono de Fátima, com celebrações durante todo o dia, além de barraquinhas de comes e bebes. As celebrações iniciam às 7h e o ponto alto será a procissão, às 19h, saindo do Teatro Mariano, seguida de missa às 20h. Amanhã, o Trono abrirá de 9h às 18h.

De quem é o problema

A prefeitura vem se posicionando da seguinte forma: autorizou o Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Petrópolis “a buscar todos os meios necessários para garantir o atendimento à população”, cobrou que as empresas Petro Ita e Cascatinha coloquem ônibus substituindo os incendiados e que as empresas façam um plano de contingência. É como se o assunto não fosse com ela, prefeitura. Mas é! O poder público pode contratar emergencial neste caso, só para citar uma das medidas que cabem à prefeitura que é responsável pelo transporte da população. A gestão municipal não tem esse distanciamento do problema. O problema pertence a ela.

Subsídio

A gente falou aqui ontem que a crise do transporte público – agravadíssima pelo incêndio na garagem dos ônibus – acontece às vésperas de uma decisão sobre reajuste de tarifa que passa pela possibilidade de subsídio do transporte público. Mas, essa seria mesmo uma boa opção. De acordo com a obra do economista Murray Rothbard, os subsídios são uma solução ruim porque, de um lado, congelam os preços das passagens e dão previsibilidade ao usuário. Mas, por outro, criam incentivos ruins às empresas prestadoras do serviço de transporte e tendem a reduzir, ao longo do tempo, a qualidade do serviço prestado.

O início de tudo

Foi o que aconteceu quando a prefeitura, a partir de 2008, por exemplo, deixou de exigir o cumprimento da validade dos ônibus que antes era de 11 e sete anos para micro e padrão, respectivamente. Foi o início do nosso ‘ladeira abaixo’.

Dívidas

Com o incêndio, foi levantado que as empresas Cascatinha e Petro Ita, segundo dados da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, teriam dívidas consideráveis. A Cascatinha estaria devendo R$ 59,156 milhões e, a Petro Ita, R$ 111,557 milhões. Não vai ter subsídio que consiga resolver.

Já era

Um Partisans lembrou bem sobre uma ‘tradição’ abolida no Dia do Trabalhador: nunca mais teve passagem de ônibus a R$ 1.

Tudo de novo?

Como a gente noticiou, o governo Bomtempo fez o distrato com a empresa que venceu a licitação, em julho de 2019, pelo valor de R$ 1,6 milhão para a reforma do Theatro Dom Pedro. E olha que na gestão interina de Hingo Hammes teve um acréscimo de R$ 390 mil e, agora, logo no início do governo Bomtempo, mais R$ 830 mil. Ou seja, pulou para R$ 2,8 milhões e nada de andar. Serão quatro anos de teatro fechado a completar em dois meses.  O jeito vai ser ver se as empresas que ficaram nas demais colocações se interessam, caso contrário vai começar tudo de novo. E, a gente aposta que com novo valor.  E vale o registro: a última reforma já tem 20 anos.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br