Carboxiterapia promete melhorar a aparência da pele e tratar problemas

17/07/2016 09:00

O inverno chegou, e com ele veio também o melhor momento para se realizar procedimentos estéticos. Muitas pessoas não sabem, mas se submeter a intervenções que podem causar pequenas lesões na pele exigem alguns cuidados, entre eles reduzir a exposição ao sol nas áreas do corpo “afetadas”. Um dos tratamentos mais recomendados por especialistas para ser feito neste período é a carboxiterapia, realizada através da infusão de gás carbônico medicinal em diferentes camadas da pele. O procedimento estimula a circulação sanguínea e combate problemas como flacidez, estria, gordura localizada, olheiras, celulite e até queda de cabelo.

Na Cidade Imperial as clínicas que realizam o procedimento têm sido muito procuradas, e a principal queixa dos petropolitanos é com relação à flacidez. Por se tratar de um procedimento realizado com agulha, a exposição à luz solar pode provocar hematomas na pele, e em alguns casos queimaduras leves. A carboxiterapia é um tratamento estético de grande precisão. Além disso, a injeção do gás carbônico auxilia na circulação do sangue e na oxigenação dos tecidos, fazendo com que a pele fique com um aspecto saudável e uniforme. As regiões do corpo mais escolhidas para realizar o tratamento são: barriga, coxa e nádegas.

O tratamento também pode ser feito no rosto, para a correção de olheiras, por exemplo, e estimula a produção de colágeno na área tratada. É importante ressaltar que o gás utilizado é fisiológico, ou seja, também é produzido pelo nosso organismo, e por isso não tem efeito colateral e nem riscos à saúde. “Os inúmeros benefícios do tratamento acabaram tornando a carboxiterapia um coringa da estética. Mas é importante lembrar que a quantidade de sessões pode ser diferente de uma pessoa para outra, e de acordo com os tratamentos. Em um tratamento facial, por exemplo, é ideal realizar o procedimento a cada quinze dias, porém se o procedimento é corporal, o intervalo entre as sessões pode variar”, explicou a fisioterapeuta dermatofuncional e proprietária da clínica Finna Forma Estética Avançada e Pilates, Michele de Andrade Matias.

Outro ponto importante, é que a carboxiterapia não é totalmente indolor. “O limiar de dor é uma característica individual, essa sensação se dá devido à distensão do tecido conforme o gás penetra. Há aqueles que toleram bem o tratamento, e os que fazem, mesmo sentindo algum desconforto, pelo benefício do resultado. Na clínica o procedimento é um dos mais procurados, primeiro com o objetivo de combater a flacidez, em seguida por pessoas que desejam diminuir a gordura localizada”, disse a especialista, que ressaltou ainda que o tratamento deve ser feito apenas por fisioterapeuta dermatofuncional, biomédicos esteta e enfermeiros esteta.

Os resultados do tratamento podem permanecer por tempo indeterminado, dependendo dos hábitos de vida do indivíduo. Pessoas com hábitos saudáveis, que se exercitam regularmente, têm alimentação balanceada e estão dentro do peso normal apresentam menor recorrência do problema. Assim vale para o agravamento da celulite e aparecimento de novas estrias.


Contraindicações da carboxiterapia

A carboxiterapia está contraindicada em casos de infecção ativa na região que seria tratada e em pessoas com doença pulmonar que cause retenção de gás carbônico, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).


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