Cartas na mesa

07/02/2020 14:43

A democrática Tribuna de Petrópolis, tem dado oportunidade a todos que têm o seu ponto de vista sobre política e a diversidade de opiniões publicadas será importante para a escolha do futuro prefeito de Petrópolis, mais uma vez. 

Todos os petropolitanos, filiados em tempo útil e com ficha limpa, poderão se candidatar à cadeirinha milagrosa ou a uma das vagas no nosso Legislativo, tão importante para o processo democrático, mas que, infelizmente, pela goela grande de alguns ex-presidentes, instituiu o câncer da reeleição em uma mesma legislatura, e todos sabem no que deu: corrupção vergonhosa para a nossa Câmara Municipal. Mas, voltamos ao tema principal que é a eleição do nosso próximo prefeito. 

Não vou entrar no mérito deste ou daquele, atual ou ex prefeito, mais quero colocar o meu sentimento de cidadão, olhando para a experiência de quem lá já esteve, que sabe que errou em diversos momentos, que em conversas, reconhece os erros, mas hoje, depois de muito sofrimento, conhece como ninguém os atalhos para governar uma cidade tão complexa como Petrópolis. O próximo prefeito precisa governar com liberdade, sem amarras partidárias de “empregos”, como no passado. 

O caixa/líquido – o que sobra hoje para investimentos – é próximo de zero, o que lhe permitirá governar “apenas” escolhendo as prioridades. Prometer e cumprir, cortando secretarias cabides de emprego, cortar no mínimo 60% de alugueis de todos os tipos (uma vergonha). Não fazer marolas, colocando máquinas caríssimas alugadas junto aos nossos rios em época inoportuna, querendo mostrar dragagens em tempo real. 

Dar o ponta pé inicial para um amplo recadastramento em todo o município, colocando em ordem o nosso IPTU que hoje tem mais de 40% que não pagam um só tostão, inclusive a taxa de lixo, que afinal 100% produzem. Ter a coragem (basta não ser candidato à reeleição) de fazer dentro do primeiro ano do mandato, ou um big levantamento de todo o processo da rede de Educação, principalmente do ensino fundamental e mostrar à população que hoje, temos mais oferta do que procura, ter a coragem de cortar os excessos e, com isso, remunerar melhor quem ficar, e cobrar mais resultados do sistema educacional, afinal, o que mais pesa para o Inpas é a educação pelos seus concursos passados. 

Em conjunto com quem de direito, treinar mão de obra pesada, de todos os tipos, para fiscalizar e ordenar as obras realizadas pelas empreiteiras. Hoje os mais antigos, pedreiros, calceteiros, bombeiros e outros, estão aposentados e, a cada dia, constatamos a falta de mão de obra em todos os cantos. Governar com o que prometeu na campanha, resgatando a confiança do nosso eleitorado, pensando somente no mandato e não no próprio bolso ou no câncer da reeleição.

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