Casa Providência pode virar “Alcidinho”?

Pelas redes sociais, o candidato Rubens Bomtempo anunciou que, se eleito, vai transformar a antiga Casa Providência em um “Alcidinho”, uma extensão do Hospital Alcides Carneiro. Ele disse ainda que a meta é levar para lá parte dos atendimentos de ortopedia e trauma, que hoje são feitos pelo Hospital Santa Teresa (HST), o qual atende pelo SUS por meio de um convênio com a prefeitura. Com certeza, isso será colocado na mesa durante a audiência na justiça, no dia 23, que discute a renovação do convênio entre o hospital e a prefeitura. O Santa Teresa alega que trabalha com um déficit de R$ 500 mil por mês, motivo pelo qual quer rescindir o contrato. Essas tratativas já duram quase dois anos e têm sido intermediadas pela justiça. O HST é responsável por todos os atendimentos de trauma e de alta complexidade em Petrópolis.

Já teve um beiço

Em 2017, quando assumiu, Bernardo Rossi teve que quitar uma dívida de R$ 13 milhões deixada pela gestão anterior com o HST e garantir a continuidade do atendimento. Hoje, em novo governo Bomtempo, o Santa Teresa reclamava de um déficit de R$ 9 milhões até junho.

Como será?

Bomtempo só não explicou como será essa transformação da Casa Providência. Ele vai comprar, alugar, arrendar?

Acende a luz!

Você conferiu aqui nas páginas de Cidade da Tribuna que os funcionários da empresa Express Construtora fizeram uma paralisação cobrando salários atrasados. A empresa foi contratada pela prefeitura para cuidar da iluminação pública da cidade. A prefeitura jura que os pagamentos estão em dia. E quem faz pressão para que a situação volte ao normal são os vereadores, afinal, sem a colocação de LEDs, a campanha eleitoral acaba para 99% deles.

Bem que a gente avisou…

A Petro Ita entrou com um pedido de reconsideração no Supremo Tribunal Federal para que os decretos que a afastaram caiam e que volte a operar no sistema. Um dos argumentos foi demonstrado lá atrás, ainda no primeiro decreto, quando Bomtempo considerou a caducidade do contrato da empresa, mas a manteve operando parte das linhas. Lembra? Lá por meados de julho? Se a empresa podia operar algumas linhas, por que não todas? Bem que a gente avisou que, juridicamente, o negócio estava fraco.

Xiiiii!

A empresa, no entanto, não deve ser bem-sucedida neste retorno. Porém, com falhas como essas nas mudanças empreendidas pela prefeitura, pode ser capaz de gerar uma ação pedindo indenização. Além disso, a peça jurídica ingressada pela PetroIta acusa o prefeito de estar usando a situação como palanque eleitoral. Na petição, a empresa anexa vídeos, postagens e o escambau para demonstrar o que seriam as irregularidades. Sair da esfera cível e ir para a eleitoral é um pulo. A gente já avisou isso também.

Dá tempo?

Longe de a gente ser desagradável, mas só para saber: até 6 de outubro será que a prefeitura consegue normalizar a oferta de ônibus nas linhas antes operadas pela Petro Ita? Porque, por enquanto, está no sufoco. E no dia da eleição, as prefeituras garantem reforço nos horários para o pessoal que vota longe de casa comparecer às urnas.

Turp, a new PetroIta?

Mas, vamos combinar: mesmo neste sufoco inicial para cobrir todas as linhas remanescentes da Petro Ita – os ônibus estão andando cheios porque ainda não há carros suficientes de outras empresas – está melhor do que antes. Quase não tem mais reclamações. Nem quebra. Ops, mais ou menos… a Turp vem registrando três ou quatro quebras diárias.

Contagem

Petrópolis está há 1 ano e 123 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

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