Cascatinha segue sofrendo com as depredações ao seu patrimônio

Duas semanas após a Tribuna ter publicado uma reportagem, em que denuncia a invasão e roubos em sua sede, o problema parece não ter sido resolvido. Pior: no último fim de semana, imagens divulgadas pelo Esporte Clube Cascatinha revelam o tamanho da destruição provocada por vândalos. Nem mesmo com o reforço da segurança e os constantes pedidos à Polícia Militar o problema foi sanado.

Cenas de destruição marcaram diferentes partes da sede do clube centenário. Em um dos vestiários, houve quebra-quebra de móveis e bancos, espalhando destroços em todo o local; até mesmo parte do alambrado do estádio Osório Júnior foi arrebentado. Os dirigentes ainda não calcularam o prejuízo, mas de certo é que a semana será para reparar os danos que seguem crescendo em um dos clubes mais tradicionais do município.

O desespero começa a bater à porta dos cartolas que comandam o alvirrubro, que veem nesses ataques um problema de difícil solução, até porque os gastos mensais para reparar os danos consomem uma parcela significativa do orçamento – já limitado – para reformas. De acordo com o diretor de futebol, Rômulo de Barros, está cada vez mais difícil dar conta de tanta destruição, que usualmente ocorre nos fins de semana.

O Cascatinha denunciou recentemente a invasão ao patrimônio, por parte de jovens, para soltar pipa. Além disso, volta e meia acontecem depredações, já que ingressam na sede através de um rio, situado ao lado do campo principal da sede. Mesmo com uma rede de proteção, as invasões têm se tornado constantes. Lembrando que o clube pretende neste ano voltar a participar das competições oficiais de futebol, organizadas pela Liga Petropolitana de Desportos.

A diretoria cascatinhense prometeu entrar com uma queixa na 105ª Delegacia de Polícia. E pedirá a apuração rigorosa dos fatos. Apesar do problema, seus dirigentes disseram que isso não ameaça os planos de reestruturação social e esportiva.