Centros Sociais estão de portas Fechadas
Centro Pop é o atendimento especializado em população de rua, está sem alimentos, dois Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) fechados e falta de contrato com empresa de transporte intermunicipal. Esses foram alguns dos problemas encontrados pela nova secretária de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac), Denise Quintella. Segundo ela, a primeira medida, para regularizar a situação do Centro Pop, já foi tomada e, a partir desta semana, o Restaurante Popular fica responsável pelo fornecimento da alimentação dos moradores que estiverem em atendimento no local. Já os CRAS do Independência e da Estrada da Saudade, fechados no ano passado, serão reabertos assim que a atual administração encontrar novos imóveis para instalar as unidades. “Já iniciamos a busca por um novo imóvel em cada localidade para podermos oferecer o serviço”, disse.
Para otimizar o atendimento do Centro POP, a nova secretária vai apresentar ao prefeito Bernardo Rossi um projeto garantindo a ampliação do funcionamento do local nos fins de semana. Hoje, a estrutura funciona das 8h às 17h e a ideia é que passe a manter as portas abertas até as 20h. “Ampliar esse atendimento vem de encontro com a política inclusiva proposta pelo prefeito Bernardo Rossi. Dentro da revisão do organograma da secretaria, vamos buscar uma maneira viável para viabilizar esse projeto. Além de garantir almoço, o Centro Pop oferece os banhos, espaço para convivência e sala para leitura. Não temos um número fixo de pessoas atendidas, mas caso seja necessário, encaminhamos os interessados ao Núcleo de Integração Social (NIS), para passarem a noite. Temos que olhar para essa parcela da população com carinho e muita atenção”, destaca.
Núcleo de Integração Social (NIS) busca estabelecer contrato com empresas de transporte
Atualmente o Núcleo de Integração Social (NIS) abriga 70 pessoas entre 18 a 60 anos, com a permanência de apenas sete mulheres. A secretária Denise Quintella chamou a atenção do número de homens jovens de 20 a 30 anos que estão abrigados no local.
“São cerca de 10 a 12 jovens com idade que podem tentar ingressar no mercado de trabalho, mas antes ele precisa passar por algumas etapas dentro do atendimento multidisciplinar do NIS que compete além da retirada de documentos pessoais, acompanhamento médico e psicológico.”, explicou.
A secretária explicou ainda que está realizando uma pesquisa interna para verificar quais dos moradores em situação de rua desejam retornar para a cidade de origem.
“Muitos destes moradores vêm à Petrópolis em busca de emprego e por não conseguirem acabam ficando em situação de rua. Nós estamos realizando um censo interno para verificar quais destes desejam retornar para a sua cidade de origem de forma definitiva. Para tanto, estamos revendo os contratos com empresas de transporte coletivo para que esse retorno seja realizado com segurança.”, afirmou Denise Quintella.