Chegada de novos equipamentos recoloca Supercomputador Santos Dumont como o mais rápido da América Latina

12/nov 19:10
Por Redação/Tribuna de Petrópolis I Foto: Divulgação/LNCC

Chegaram nesta terça-feira (12), ao Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), três carretas com mais de 20 toneladas de novos equipamentos para aumentar a capacidade do supercomputador Santos Dumont. Os equipamentos foram adquiridos através de projeto de cooperação com a Petrobras, desenvolvidos pela empresa Eviden, linha de negócios líder do Grupo Atos em computação avançada. O RIOgaleão foi o responsável pelo recebimento e armazenamento no Rio de Janeiro e a B&A Logística Internacional fez a logística internacional, desde a fábrica da Bull, em Angers, na França, através de um avião charter especial.

O processo de importação dos equipamentos foi realizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) que, através de seu setor de importação, a partir de um Acordo de Cooperação feito em 2010 com outras Unidades de Pesquisa realiza o processo para importar novos equipamentos para a Ciência. Esse projeto de cooperação contou com o apoio financeiro da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Computação Científica (FACC), que foi a responsável por gerir os recursos investidos.

Liderado pala Petrobras, em 2019, com a iniciativa do consórcio de Libra, o Santos Dumont aumentou sua capacidade e, agora, com os novos equipamentos será realizada a sua atualização, permitindo que mais projetos de pesquisa brasileiros possam ser atendidos e aqueles, que já usam o supercomputador, possam concluir mais rapidamente suas simulações e análises de dados. Essa atualização se tornou a primeira etapa do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA). Com a atualização, o Santos Dumont estará de volta ao Top 500 do Mundo, como o mais rápido computador da América Latina dedicado à pesquisa científica, e trará grandes benefícios para a comunidade científica nacional: ampliar a capacidade de atender um número maior de projetos científicos; expandir a capacidade de atender os projetos atuais viabilizando simulações numéricas de fenômenos físicos, econômicos ou sociais mais complexos e treinamentos de sistemas de inteligência artificial mais sofisticados; e ainda permitir que os projetos que já estão em andamento ou que venham a entrar futuramente no sistema possam receber um retorno mais rápido dos resultados de suas simulações e análise de dados.

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