Ciclistas criticam ruas de Paris e percurso olímpico da moutain bike

27/jul 08:12
Por Estadão

“Há belas paisagens, mas a superfície é muito ruim no começo e no final. Não é tão legal.”

A declaração é do ciclista belga Remco Evenepoel, campeão mundial de contra-relógio e terceiro colocado na recém-encerrada Volta da França, que disputa a prova de contra-relógio da Olimpíada de Paris-2024 neste sábado.

O percurso da prova ainda foi prejudicado pela chuva, que provocou o adiamento das provas masculinas do skate street. O contra-relógio começa perto da Torre Eiffel e percorre 32,4 quilômetros antes de terminar na ponte dourada Alexandre III sobre o Rio Sena.

Campeão olímpico na Rio-2016, o suíço Nino Schurter também criticou o cascalho que cobre o percurso artificial de mountain bike nas proximidades de Elancourt Hill, a cerca de 40 quilômetros de Paris.

O percurso olímpico de mountain bike foi escavado no local de uma antiga pedreira de arenito transformada em aterro sanitário. Foi transformado em parque na década de 1980 e um dos pontos mais altos da região que oferece vistas amplas da Torre Eiffel, de La Défense e das florestas ao redor de Paris.

Desenhado pelo especialista sul-africano Nick Floros, que também projetou o local de mountain bike para os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2020, o percurso apresenta saltos artificiais e jardins de pedras com trechos de trilhas cobertas de cascalho.

A competição feminina do mountain bike é domingo, e os homens percorrem o mesmo percurso na segunda-feira. “É escorregadio. É bastante solto”, disse Schurter. “Se você for rápido, fica super escorregadio. Espero que o cascalho ainda fique um pouco para o lado e o deixe menos solto em todos os lugares.”

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