Ciro critica ‘candidatos fujões’ e diz que conflito agenda não pode ser desculpa

30/08/2022 10:24
Por Francisco Carlos de Assis e Ana Paula Grabois / Estadão

O candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) participa na manhã desta terça-feira, 30, do “Diálogos com Candidatos à Presidência da República” da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs). O pedetista começou sua fala dizendo que conflitos de agenda não são desculpas para “candidatos” fujões justificarem ausência aos eventos.

“Conflitos de agenda não é desculpa para candidatos fujões não participarem de um evento tão importante como esse especialmente diante da situação econômica e dos problemas do País”, disse Ciro após ouvir que alguns candidatos negaram participação no evento da Unes desta terça-feira.

O ex-ministro também disse que, se eleito, não vai manipular a taxa de câmbio como outros governos, citando as gestões anteriores de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Ciro disse que “ciclicamente, desde o Plano Real”, o Brasil aumenta a taxa de juros para atrair dólares e, assim, fechar o balanço de pagamentos. “Meu governo tem o objetivo de não manipular artificialmente o câmbio”, afirmou.

Ele respondia sobre a entrada de produtos importados ilegalmente no País. Ao subir a taxa de juros, o efeito, segundo Ciro, é a apreciação do Real, com o barateamento das importações.

Outra razão sobre o tema citada pelo candidato do PDT é a falta de funcionários suficientes da Polícia Federal e da Receita para fiscalizar e aplicar punições para enfrentar o problema do contrabando. “É preciso reestruturar a administração pública e punir”, afirmou.

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