Cobrado por seus antigos pares, novo superintendente da Susep promete diálogo
Cobrado por seus antigos pares, o novo superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Alexandre Camillo, garantiu nesta quinta-feira, 16, durante cerimônia de posse no cargo, que corresponderá à demanda do setor privado por mais diálogo com a autarquia, que fiscaliza e controla o mercado de seguros no País.
“É importantíssimo que este diálogo exista, que o objetivo que desejamos seja discutido e consensuado por todos. Vocês podem ter certeza que vou exercitar esse diálogo à exaustão”, disse Camillo.
O novo superintendente diz que se sente honrado de servir ao País atuando agora como servidor público, depois de mais de quatro décadas trabalhando no setor privado de seguros. “Foi dito em vários momentos que a Susep agora tem à frente um homem do mercado. Na verdade, todos que aqui estão são do mercado de seguros”, discursou o novo superintendente. “Somos, talvez antes de tudo, consumidores desse produto maravilhoso que é chamado seguro”, argumentou.
Durante a cerimônia de posse, Armando Vergílio, presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros (Fenacor), pediu mais segurança jurídica para um ambiente de negócios favorável e disse que as normas em vigor favorecem, principalmente, os consumidores.
Já Marcio Coriolano, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), exaltou a experiência profissional de Camillo, a quem demandou “dialogar, dialogar, dialogar” com o setor privado.
“O que de fato eu quero, eu desejo e espero conseguir junto com vocês é traçar uma rota, a mais assertiva possível, e que essa rota nos leve, a todos nós, corretamente, direto ao epicentro do potencial do mercado de seguros”, respondeu Camillo a todos em seu discurso de posse.
Representando o Ministério da Economia, Julio Alexandre Menezes da Silva, secretário especial adjunto da Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento, lembrou que o setor envolve recursos relevantes, com “potencial enorme de crescimento”.
“O mais importante da atuação da Susep e da atuação do novo superintendente é a questão do impacto na vida das pessoas. Quando a gente fala de previdência (privada), é sobre o futuro das pessoas. A prevenção a danos em todos os ramos possíveis, a gente está falando da qualidade de vida das pessoas”, disse o secretário especial do Ministério.